Characterization and delimitation of the terroir coffee in plantations in the municipal district of Araponga, Minas Gerais, Brazil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Queiroz, Daniel Marçal de
Data de Publicação: 2013
Outros Autores: Silva, Samuel de Assis, Pinto, Francisco de Assis de Carvalho, Santos, Nerilson Terra
Tipo de documento: Artigo
Idioma: eng
Título da fonte: LOCUS Repositório Institucional da UFV
Texto Completo: http://dx.doi.org/10.1590/S1806-66902014000100003
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/17063
Resumo: A diferenciação dos cafés através da noção de terroir permite determinar áreas potenciais para a produção de cafés especiais e caracterizar o tipo de café dessas áreas, explorando suas potencialidades. O objetivo nesse trabalho foi estudar a variabilidade espacial da qualidade e caracterizar e delimitar terroirs de produção de café de lavouras no município de Araponga - MG a partir da avaliação sensorial dos frutos produzidos nas mesmas. Os dados foram coletados em quatro lavouras, as quais apresentam uma variação de altitude de 770 a 1270 m, dentro de extrato crescente. Em cada talhão das lavouras, foram coletadas amostras de frutos cereja que, depois de secas e beneficiadas, foram submetidas à análise sensorial, onde foram atribuídas notas variando de 0 a 100 pontos para a qualidade global da bebida e também para características relativas à sua doçura, corpo, acidez, sabor e equilíbrio. A variabilidade espacial da qualidade foi analisada através do índice de Moran. Para a definição dos terroirs de produção de café, as notas médias de qualidade, foram comparadas através de testes de separação e os valores individuais dos talhões submetidos à uma análise de agrupamentos. O estudo foi eficiente para identificar terroirs para a cafeicultura de montanha, permitindo assim diferenciar os cafés em função dos seus locais de produção. O município de Araponga possui mais de um terroir de produção de café caracterizado por dois distintos extratos de altitude.
id UFV_e0e98b08628ee1cfa0d2e148306b38b6
oai_identifier_str oai:locus.ufv.br:123456789/17063
network_acronym_str UFV
network_name_str LOCUS Repositório Institucional da UFV
repository_id_str 2145
spelling Queiroz, Daniel Marçal deSilva, Samuel de AssisPinto, Francisco de Assis de CarvalhoSantos, Nerilson Terra2018-01-31T15:43:05Z2018-01-31T15:43:05Z2013-08-2518066690http://dx.doi.org/10.1590/S1806-66902014000100003http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/17063A diferenciação dos cafés através da noção de terroir permite determinar áreas potenciais para a produção de cafés especiais e caracterizar o tipo de café dessas áreas, explorando suas potencialidades. O objetivo nesse trabalho foi estudar a variabilidade espacial da qualidade e caracterizar e delimitar terroirs de produção de café de lavouras no município de Araponga - MG a partir da avaliação sensorial dos frutos produzidos nas mesmas. Os dados foram coletados em quatro lavouras, as quais apresentam uma variação de altitude de 770 a 1270 m, dentro de extrato crescente. Em cada talhão das lavouras, foram coletadas amostras de frutos cereja que, depois de secas e beneficiadas, foram submetidas à análise sensorial, onde foram atribuídas notas variando de 0 a 100 pontos para a qualidade global da bebida e também para características relativas à sua doçura, corpo, acidez, sabor e equilíbrio. A variabilidade espacial da qualidade foi analisada através do índice de Moran. Para a definição dos terroirs de produção de café, as notas médias de qualidade, foram comparadas através de testes de separação e os valores individuais dos talhões submetidos à uma análise de agrupamentos. O estudo foi eficiente para identificar terroirs para a cafeicultura de montanha, permitindo assim diferenciar os cafés em função dos seus locais de produção. O município de Araponga possui mais de um terroir de produção de café caracterizado por dois distintos extratos de altitude.Differentiating coffees through the notion of terroirs allows us to determine potential areas for specialty coffee production and to characterize the type of coffee in these areas, exploring their potential. The objective of this work was to study spatial variability quality and to characterize and delimit terroirs in coffee crop production in Araponga municipality, Minas Gerais State, Brazil, using sensorial evaluation. The data were collected from four crops, from altitudes ranging from 770 to 1270 m, with the extract increasing from low to high. In each plot of crops, samples of cherry fruits were collected, dried, benefited, subjected to sensorial analysis and given grades ranging from 0 to 100 points for the global drink quality and relative characteristics of honey, body, acidity, flavor and equilibrium. The spatial variability of the quality was analyzed using the Moran Index. To define coffee production terroirs, average quality grades were compared through separation tests and the individual values of the plots were subjected to an analysis of groupings. The study was efficient in identifying terroirs for mountain coffee culture, therefore allowing coffees to be differentiated as a function of their production locations. Araponga has more than one coffee production terroir characterized by two distinct altitude extracts.engRevista Ciência Agronômicav. 45, n. 1, p. 18-26, Janeiro-Março 2014Geographical originSensorial qualitySpatial variabilityCharacterization and delimitation of the terroir coffee in plantations in the municipal district of Araponga, Minas Gerais, Brazilinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:LOCUS Repositório Institucional da UFVinstname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)instacron:UFVORIGINALartigo.pdfartigo.pdftexto completoapplication/pdf682831https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/17063/1/artigo.pdfe136ef3296e18669ad549559f2b8c5d8MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/17063/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52THUMBNAILartigo.pdf.jpgartigo.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg4782https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/17063/3/artigo.pdf.jpg5be3f5eeb9adf599bd65c77a318fe9f5MD53123456789/170632018-01-31 22:00:54.298oai:locus.ufv.br:123456789/17063Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.locus.ufv.br/oai/requestfabiojreis@ufv.bropendoar:21452018-02-01T01:00:54LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)false
dc.title.en.fl_str_mv Characterization and delimitation of the terroir coffee in plantations in the municipal district of Araponga, Minas Gerais, Brazil
title Characterization and delimitation of the terroir coffee in plantations in the municipal district of Araponga, Minas Gerais, Brazil
spellingShingle Characterization and delimitation of the terroir coffee in plantations in the municipal district of Araponga, Minas Gerais, Brazil
Queiroz, Daniel Marçal de
Geographical origin
Sensorial quality
Spatial variability
title_short Characterization and delimitation of the terroir coffee in plantations in the municipal district of Araponga, Minas Gerais, Brazil
title_full Characterization and delimitation of the terroir coffee in plantations in the municipal district of Araponga, Minas Gerais, Brazil
title_fullStr Characterization and delimitation of the terroir coffee in plantations in the municipal district of Araponga, Minas Gerais, Brazil
title_full_unstemmed Characterization and delimitation of the terroir coffee in plantations in the municipal district of Araponga, Minas Gerais, Brazil
title_sort Characterization and delimitation of the terroir coffee in plantations in the municipal district of Araponga, Minas Gerais, Brazil
author Queiroz, Daniel Marçal de
author_facet Queiroz, Daniel Marçal de
Silva, Samuel de Assis
Pinto, Francisco de Assis de Carvalho
Santos, Nerilson Terra
author_role author
author2 Silva, Samuel de Assis
Pinto, Francisco de Assis de Carvalho
Santos, Nerilson Terra
author2_role author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Queiroz, Daniel Marçal de
Silva, Samuel de Assis
Pinto, Francisco de Assis de Carvalho
Santos, Nerilson Terra
dc.subject.pt-BR.fl_str_mv Geographical origin
Sensorial quality
Spatial variability
topic Geographical origin
Sensorial quality
Spatial variability
description A diferenciação dos cafés através da noção de terroir permite determinar áreas potenciais para a produção de cafés especiais e caracterizar o tipo de café dessas áreas, explorando suas potencialidades. O objetivo nesse trabalho foi estudar a variabilidade espacial da qualidade e caracterizar e delimitar terroirs de produção de café de lavouras no município de Araponga - MG a partir da avaliação sensorial dos frutos produzidos nas mesmas. Os dados foram coletados em quatro lavouras, as quais apresentam uma variação de altitude de 770 a 1270 m, dentro de extrato crescente. Em cada talhão das lavouras, foram coletadas amostras de frutos cereja que, depois de secas e beneficiadas, foram submetidas à análise sensorial, onde foram atribuídas notas variando de 0 a 100 pontos para a qualidade global da bebida e também para características relativas à sua doçura, corpo, acidez, sabor e equilíbrio. A variabilidade espacial da qualidade foi analisada através do índice de Moran. Para a definição dos terroirs de produção de café, as notas médias de qualidade, foram comparadas através de testes de separação e os valores individuais dos talhões submetidos à uma análise de agrupamentos. O estudo foi eficiente para identificar terroirs para a cafeicultura de montanha, permitindo assim diferenciar os cafés em função dos seus locais de produção. O município de Araponga possui mais de um terroir de produção de café caracterizado por dois distintos extratos de altitude.
publishDate 2013
dc.date.issued.fl_str_mv 2013-08-25
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2018-01-31T15:43:05Z
dc.date.available.fl_str_mv 2018-01-31T15:43:05Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://dx.doi.org/10.1590/S1806-66902014000100003
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/17063
dc.identifier.issn.none.fl_str_mv 18066690
identifier_str_mv 18066690
url http://dx.doi.org/10.1590/S1806-66902014000100003
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/17063
dc.language.iso.fl_str_mv eng
language eng
dc.relation.ispartofseries.pt-BR.fl_str_mv v. 45, n. 1, p. 18-26, Janeiro-Março 2014
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Revista Ciência Agronômica
publisher.none.fl_str_mv Revista Ciência Agronômica
dc.source.none.fl_str_mv reponame:LOCUS Repositório Institucional da UFV
instname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)
instacron:UFV
instname_str Universidade Federal de Viçosa (UFV)
instacron_str UFV
institution UFV
reponame_str LOCUS Repositório Institucional da UFV
collection LOCUS Repositório Institucional da UFV
bitstream.url.fl_str_mv https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/17063/1/artigo.pdf
https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/17063/2/license.txt
https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/17063/3/artigo.pdf.jpg
bitstream.checksum.fl_str_mv e136ef3296e18669ad549559f2b8c5d8
8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33
5be3f5eeb9adf599bd65c77a318fe9f5
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)
repository.mail.fl_str_mv fabiojreis@ufv.br
_version_ 1794528184146853888