Caracterização laboratorial do resíduo da extração de mineração de pedras semipreciosas como agregado alternativo para utilização em pavimentação
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNIJUI |
Texto Completo: | http://bibliodigital.unijui.edu.br:8080/xmlui/handle/123456789/5417 |
Resumo: | Segundo a Confederação Nacional do Transporte (CNT – 2017) há no Brasil uma totalidade de 1.735.621 km de rodovias, sendo que desse total os 78,7% de estradas são não pavimentadas. A necessidade de pesquisas que indiquem novos materiais para vias pavimentadas e para estradas vicinais são insuficientes ou ausentes, o que acarreta, então, na necessidade de apontar maneiras que possam diminuir custos operacionais, construtivos e que ajude na segurança das estradas, ou seja, uma das soluções é a busca de materiais que possam substituir a utilização de materiais convencionais por materiais alternativos. Na construção de novos trechos é recomendado que seja maximizado o uso dos materiais que estejam disponíveis no local da construção. Na região noroeste do Rio Grande do Sul, na microrregião de Frederico Westphalen, a atividade de extração de pedras semipreciosas é intensa, gerando toneladas de rejeitos todos os meses. Estes rejeitos após o processo de mineração, ficam espalhados pelos garimpos, causando impactos ambientais e visuais. Logo, foram coletadas na cidade de Ametista do Sul a Brita 2, Brita 1 e Pó de Pedra desse material, para a composição de vias de alto fluxo de tráfego. Foram realizados ensaios de caracterização e aceitação conforme a norma do DNIT 141/2010. Após identificar a granulometria dos materiais foi necessário buscar outro Pó de Pedra (material convencional) que tivesse mais material passante nas peneiras nº 40 e 200, para poder adequar junto com o Pó de Pedra de Ametista do Sul e assim definir uma faixa de tráfego de baixo fluxo. Então ficou definido que as faixas de tráfego seriam a Faixa A e Faixa E do DNIT. No entanto, as composições não atenderam as especificações nos ensaios de Índice Suporte Califórnia (ISC) e expansão, onde deveriam atender no ISC ≥ 60% para a Faixa E, ISC ≥ 80% para a Faixa A. No que tange sobre a expansão somente a composição da Faixa E atendeu as especificações, possuindo uma expansão ≤ 0,5%. Mas, o DNIT através de métodos de projetos de pavimentos flexíveis, afirma que materiais com ISC≥20% podem ser utilizados para sub-base. Os mesmos ensaios foram realizados com o solo natural e solo-brita. Para aumentar a resistência do solo natural foi misturado 30% de Brita 1 dos rejeitos, porém, os resultados de ISC foram maiores com o solo natural em relação com a mistura solo-brita, compreendendo alguma incoerência quanto aos resultados encontrados. |
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Segundo a Confederação Nacional do Transporte (CNT – 2017) há no Brasil uma totalidade de 1.735.621 km de rodovias, sendo que desse total os 78,7% de estradas são não pavimentadas. A necessidade de pesquisas que indiquem novos materiais para vias pavimentadas e para estradas vicinais são insuficientes ou ausentes, o que acarreta, então, na necessidade de apontar maneiras que possam diminuir custos operacionais, construtivos e que ajude na segurança das estradas, ou seja, uma das soluções é a busca de materiais que possam substituir a utilização de materiais convencionais por materiais alternativos. Na construção de novos trechos é recomendado que seja maximizado o uso dos materiais que estejam disponíveis no local da construção. Na região noroeste do Rio Grande do Sul, na microrregião de Frederico Westphalen, a atividade de extração de pedras semipreciosas é intensa, gerando toneladas de rejeitos todos os meses. Estes rejeitos após o processo de mineração, ficam espalhados pelos garimpos, causando impactos ambientais e visuais. Logo, foram coletadas na cidade de Ametista do Sul a Brita 2, Brita 1 e Pó de Pedra desse material, para a composição de vias de alto fluxo de tráfego. Foram realizados ensaios de caracterização e aceitação conforme a norma do DNIT 141/2010. Após identificar a granulometria dos materiais foi necessário buscar outro Pó de Pedra (material convencional) que tivesse mais material passante nas peneiras nº 40 e 200, para poder adequar junto com o Pó de Pedra de Ametista do Sul e assim definir uma faixa de tráfego de baixo fluxo. Então ficou definido que as faixas de tráfego seriam a Faixa A e Faixa E do DNIT. No entanto, as composições não atenderam as especificações nos ensaios de Índice Suporte Califórnia (ISC) e expansão, onde deveriam atender no ISC ≥ 60% para a Faixa E, ISC ≥ 80% para a Faixa A. No que tange sobre a expansão somente a composição da Faixa E atendeu as especificações, possuindo uma expansão ≤ 0,5%. Mas, o DNIT através de métodos de projetos de pavimentos flexíveis, afirma que materiais com ISC≥20% podem ser utilizados para sub-base. Os mesmos ensaios foram realizados com o solo natural e solo-brita. Para aumentar a resistência do solo natural foi misturado 30% de Brita 1 dos rejeitos, porém, os resultados de ISC foram maiores com o solo natural em relação com a mistura solo-brita, compreendendo alguma incoerência quanto aos resultados encontrados. 129 f. |
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Segundo a Confederação Nacional do Transporte (CNT – 2017) há no Brasil uma totalidade de 1.735.621 km de rodovias, sendo que desse total os 78,7% de estradas são não pavimentadas. A necessidade de pesquisas que indiquem novos materiais para vias pavimentadas e para estradas vicinais são insuficientes ou ausentes, o que acarreta, então, na necessidade de apontar maneiras que possam diminuir custos operacionais, construtivos e que ajude na segurança das estradas, ou seja, uma das soluções é a busca de materiais que possam substituir a utilização de materiais convencionais por materiais alternativos. Na construção de novos trechos é recomendado que seja maximizado o uso dos materiais que estejam disponíveis no local da construção. Na região noroeste do Rio Grande do Sul, na microrregião de Frederico Westphalen, a atividade de extração de pedras semipreciosas é intensa, gerando toneladas de rejeitos todos os meses. Estes rejeitos após o processo de mineração, ficam espalhados pelos garimpos, causando impactos ambientais e visuais. Logo, foram coletadas na cidade de Ametista do Sul a Brita 2, Brita 1 e Pó de Pedra desse material, para a composição de vias de alto fluxo de tráfego. Foram realizados ensaios de caracterização e aceitação conforme a norma do DNIT 141/2010. Após identificar a granulometria dos materiais foi necessário buscar outro Pó de Pedra (material convencional) que tivesse mais material passante nas peneiras nº 40 e 200, para poder adequar junto com o Pó de Pedra de Ametista do Sul e assim definir uma faixa de tráfego de baixo fluxo. Então ficou definido que as faixas de tráfego seriam a Faixa A e Faixa E do DNIT. No entanto, as composições não atenderam as especificações nos ensaios de Índice Suporte Califórnia (ISC) e expansão, onde deveriam atender no ISC ≥ 60% para a Faixa E, ISC ≥ 80% para a Faixa A. No que tange sobre a expansão somente a composição da Faixa E atendeu as especificações, possuindo uma expansão ≤ 0,5%. Mas, o DNIT através de métodos de projetos de pavimentos flexíveis, afirma que materiais com ISC≥20% podem ser utilizados para sub-base. Os mesmos ensaios foram realizados com o solo natural e solo-brita. Para aumentar a resistência do solo natural foi misturado 30% de Brita 1 dos rejeitos, porém, os resultados de ISC foram maiores com o solo natural em relação com a mistura solo-brita, compreendendo alguma incoerência quanto aos resultados encontrados. |
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