Sistematização da aorta abdominal, ramos colaterias parietais e viscerais e ramos terminais em coelhos da raça Nova Zelândia (Oryctolagus cuniculus)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Bavaresco, Andréia Zechin
Data de Publicação: 2012
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/40085
Resumo: Neste estudo definiu-se o padrão, as variações e a distribuição dos ramos colaterais parietais e viscerais e ramos terminais da aorta abdominal em coelhos (Oryctolagus cuniculus) da raça Nova Zelândia, sendo utilizados 30 animais, 14 machos e 16 fêmeas, adultos jovens. O sistema arterial foi preenchido com látex corado em vermelho através da aorta torácica no sentido do fluxo sanguíneo e fixado em uma solução aquosa de formaldeído a 20%. A artéria celíaca foi o primeiro ramo colateral visceral direto, seguida da artéria mesentérica cranial, sendo estas emitidas ventralmente da aorta abdominal. As artérias renais foram originadas lateralmente da aorta abdominal, sendo que o vaso direito teve origem mais cranial que o esquerdo. Próximo à entrada da cavidade pélvica, a aorta abdominal emitiu ventralmente a artéria mesentérica caudal e nas proximidades desta última, originou as artérias gonadais. Os ramos colaterais parietais diretos foram as artérias lombares, enquanto que os ramos colaterais indiretos foram as artérias frênico-abdominais, que eram ramos colaterais das artérias renais; artérias frênicas craniais, ramos colaterais das artérias intercostais dorsais e as artérias circunflexas ilíacas profundas que eram ramos colaterais das artérias ilíacas comuns, normalmente. Pouco antes de dividir-se em seus ramos terminais, a aorta abdominal emitiu dorsal e caudalmente seu último ramo colateral, a artéria sacral mediana. As artérias adrenais foram os ramos colaterais viscerais indiretos, sendo na maioria dos casos originadas da artéria frênica caudal. Os ramos terminais da aorta abdominal, as artérias ilíacas comuns direita e esquerda, geralmente eram responsáveis pela origem das artérias circunflexas ilíacas profundas. Cada ramo terminal emitiu uma artéria ilíaca interna e continuou-se como artéria ilíaca externa. A artéria ilíaca interna originou a artéria umbilical que se dividiu em artéria vesical e artéria uterina, nas fêmeas e artéria do ducto deferente, nos machos. Já a artéria ilíaca externa lançou o tronco pudendo-epigástrico nas proximidades do trígono femoral e após este, continuou-se como artéria femoral.
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Próximo à entrada da cavidade pélvica, a aorta abdominal emitiu ventralmente a artéria mesentérica caudal e nas proximidades desta última, originou as artérias gonadais. Os ramos colaterais parietais diretos foram as artérias lombares, enquanto que os ramos colaterais indiretos foram as artérias frênico-abdominais, que eram ramos colaterais das artérias renais; artérias frênicas craniais, ramos colaterais das artérias intercostais dorsais e as artérias circunflexas ilíacas profundas que eram ramos colaterais das artérias ilíacas comuns, normalmente. Pouco antes de dividir-se em seus ramos terminais, a aorta abdominal emitiu dorsal e caudalmente seu último ramo colateral, a artéria sacral mediana. As artérias adrenais foram os ramos colaterais viscerais indiretos, sendo na maioria dos casos originadas da artéria frênica caudal. 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The arterial system was filled with red colored latex through the thoracic aorta in the direction of blood flow, and fixed in an aqueous solution of formaldehyde 20%. The celiac artery was the first direct visceral collateral branch, followed by the cranial mesenteric artery, wich were issued ventrally from the abdominal aorta. The renal arteries were originated laterally from the abdominal aorta, and the right vessel was originated more cranial than the left. Near the entrance of the pelvic cavity, the abdominal aorta issued ventrally the caudal mesenteric artery and near this latter, the aorta abdominal originated the gonadal arteries. The direct parietal collateral branches of the aorta abdominal were the lumbar arteries, while the indirect parietal collateral branches were the phrenicoabdominal arteries, wich were collateral branches of the renal arteries; cranial phrenic arteries, that were collateral branches of the dorsal intercostal arteries and the deep iliac circunflex arteries that usually were branches of the commom iliac arteries. Before dividing into its terminal branches, the aorta abdominal issued dorsally and caudally the last collateral branch, the median sacral artery. The adrenal arteries were the indirect visceral collateral branches, and in most of the cases were originated from the caudal phrenic artery. The terminal branches of the abdominal aorta, the right and left commom iliac arteries, were often responsible for the origin of the deep iliac circunflex arteries. Each terminal branches issued an internal iliac artery and continued as external iliac artery. The internal iliac artery originated the umbilical artery wich divided into vesical artery and uterine artery, in females and ductus deferens artery in males. Already the external iliac artery lauched the pudendoepigastric trunk near the femoral triangle and after this, continued as femoral artery.application/pdfporOryctogalos cuniculosAnatomia veterinariaMorfologia animalAorta abdominalCirurgia veterinariaAbdominal arteriesVascularizationLagomorphsOryctolagus cuniculusSistematização da aorta abdominal, ramos colaterias parietais e viscerais e ramos terminais em coelhos da raça Nova Zelândia (Oryctolagus cuniculus)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulFaculdade de VeterináriaPrograma de Pós-Graduação em Ciências VeterináriasPorto Alegre, BR-RS2012mestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT000827182.pdf.txt000827182.pdf.txtExtracted Texttext/plain130815http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/40085/2/000827182.pdf.txt6db601d3807aa4e500671847838adfa9MD52ORIGINAL000827182.pdf000827182.pdfTexto completoapplication/pdf1271257http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/40085/1/000827182.pdf0e608593c7287f2d8aa053943eb90cacMD51THUMBNAIL000827182.pdf.jpg000827182.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1070http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/40085/3/000827182.pdf.jpg9c9f342b732f42ff65e8198acc5c6bc6MD5310183/400852018-10-10 08:21:42.739oai:www.lume.ufrgs.br:10183/40085Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://lume.ufrgs.br/handle/10183/2PUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.br||lume@ufrgs.bropendoar:18532018-10-10T11:21:42Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false
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