RESISTÊNCIA DE Colletotrichum fragariae E C. acutatum AO BENOMYL NA CULTURA DO MORANGO NO ESTADO DE SÃO PAULO

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: TANAKA,M.A.S.
Data de Publicação: 1997
Outros Autores: PASSOS,F.A., BETTI,J.A.
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Scientia Agrícola (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-90161997000200005
Resumo: O fungicida benomyl, utilizado intensivamente na cultura do morango a partir do final da década de 60, tem sido ineficiente para o controle da flor preta, causada por Colletotrichum acutatum, devido ao aparecimento de formas resistentes ao fungicida, já detectadas desde 1984. Para C. fragariae, no entanto, não há registro de ocorrência de resistência no Estado de São Paulo, embora venha se observando há alguns anos que o produto não tem apresentado resultados satisfatórios para o controle da podridão do rizoma ("chocolate"). Para verificar a ocorrência de resistência em C. fragariae foram testados 22 isolados, coletados em diversas regiões produtoras de morango do Estado de São Paulo, e 22 isolados de C. acutatum, para comparação. Todos os isolados de C. acutatum foram resistentes, mesmo na concentração de 1000 ppm. Dos 22 isolados de C. fragariae, 10 comportaram-se como resistentes, crescendo em todas as concentrações testadas. Os demais só se desenvolveram até 1 ppm, sendo considerados sensíveis. As porcentagens de inibição do crescimento dos isolados de C. fragariae resistentes variaram de 50,0 a 88,8 (1 ppm), 54,5 a 89,8 (10 ppm), 63,6 a 78,7 (50 ppm), 67,3 a 80,3 (100 ppm), 74,4 a 82,0 (500 ppm) e 76,4 a 86,0 (1000 ppm). Inoculando-se isolados resistentes e sensíveis de C. fragariae em plantas da cultivar IAC-Campinas, observou-se que todos foram igualmente patogênicos.
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