Iniciativa Unidade Basica Amiga da Amamentacao e sua relacao com o aleitamento materno exclusivo

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Alves, Ana Lucia Naves
Data de Publicação: 2013
Outros Autores: Oliveira, Maria Ines Couto de, Moraes, Jose Rodrigo de
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
eng
Título da fonte: Revista de Saúde Pública
Texto Completo: https://www.revistas.usp.br/rsp/article/view/76683
Resumo: OBJETIVO : Analisar a prevalência do aleitamento materno exclusivo e sua associação com a assistência pela Iniciativa Unidade Básica Amiga da Amamentação. MÉTODOS : Estudo transversal, com dados da pesquisa sobre práticas alimentares no primeiro ano de vida conduzida nas campanhas de vacinação em Barra Mansa, RJ, em 2003 e 2006. Foram selecionadas as crianças < 6 meses, no total 589 em 2003 e 707 em 2006. Tomou-se por base o inquérito de 2006 para estimar a relação entre ser assistido pela Iniciativa Unidade Básica Amiga da Amamentação e a prática do aleitamento materno exclusivo. Variáveis de exposição que se mostraram associadas (p ≤ 0,20) ao desfecho na análise bivariada foram selecionadas para a análise múltipla. As razões de prevalência ajustadas foram obtidas por modelo de regressão de Poisson com variância robusta, segundo modelo conceitual hierarquizado. O modelo final foi composto por variáveis de exposição que obtiveram p ≤ 0,05. RESULTADOS : A prevalência do aleitamento materno exclusivo aumentou de 30,2% em 2003 para 46,7% em 2006. Baixa escolaridade materna reduziu o aleitamento materno exclusivo em 20,0% (RP = 0,798; IC95% 0,684;0,931), o parto cesariano em 16,0% (RP = 0,838; IC95% 0,719;0,976), o uso de chupeta em 41,0% (RP = 0,589; IC95% 0,495;0,701) e a prevalência de aleitamento materno exclusivo foi 1,0% menor a cada dia de vida da criança (RP = 0,992; IC95% 0,991;0,994) na análise múltipla. O acompanhamento do bebê por unidade credenciada na Iniciativa Unidade Básica Amiga da Amamentação aumentou o desfecho em 19,0% (RP = 1,193; IC95% 1,020;1,395). CONCLUSÕES : A Iniciativa Unidade Básica Amiga da Amamentação contribuiu para a prática do aleitamento materno exclusivo e para orientação de gestantes e mães quando implementada na rede primária de saúde.
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spelling Iniciativa Unidade Basica Amiga da Amamentacao e sua relacao com o aleitamento materno exclusivoIniciativa Unidad Basica Amiga de la Lactancia y su relacion con la lactancia materna exclusivaBreastfeeding-Friendly Primary Care Unit Initiative and the relationship with exclusive breastfeedingOBJETIVO : Analisar a prevalência do aleitamento materno exclusivo e sua associação com a assistência pela Iniciativa Unidade Básica Amiga da Amamentação. MÉTODOS : Estudo transversal, com dados da pesquisa sobre práticas alimentares no primeiro ano de vida conduzida nas campanhas de vacinação em Barra Mansa, RJ, em 2003 e 2006. Foram selecionadas as crianças < 6 meses, no total 589 em 2003 e 707 em 2006. Tomou-se por base o inquérito de 2006 para estimar a relação entre ser assistido pela Iniciativa Unidade Básica Amiga da Amamentação e a prática do aleitamento materno exclusivo. Variáveis de exposição que se mostraram associadas (p ≤ 0,20) ao desfecho na análise bivariada foram selecionadas para a análise múltipla. As razões de prevalência ajustadas foram obtidas por modelo de regressão de Poisson com variância robusta, segundo modelo conceitual hierarquizado. O modelo final foi composto por variáveis de exposição que obtiveram p ≤ 0,05. RESULTADOS : A prevalência do aleitamento materno exclusivo aumentou de 30,2% em 2003 para 46,7% em 2006. Baixa escolaridade materna reduziu o aleitamento materno exclusivo em 20,0% (RP = 0,798; IC95% 0,684;0,931), o parto cesariano em 16,0% (RP = 0,838; IC95% 0,719;0,976), o uso de chupeta em 41,0% (RP = 0,589; IC95% 0,495;0,701) e a prevalência de aleitamento materno exclusivo foi 1,0% menor a cada dia de vida da criança (RP = 0,992; IC95% 0,991;0,994) na análise múltipla. O acompanhamento do bebê por unidade credenciada na Iniciativa Unidade Básica Amiga da Amamentação aumentou o desfecho em 19,0% (RP = 1,193; IC95% 1,020;1,395). CONCLUSÕES : A Iniciativa Unidade Básica Amiga da Amamentação contribuiu para a prática do aleitamento materno exclusivo e para orientação de gestantes e mães quando implementada na rede primária de saúde.OBJETIVO : Analizar la prevalencia de la lactancia materna exclusiva y su asociación con la asistencia por la Iniciativa Unidad Básica Amiga de la Lactancia. MÉTODOS : Estudio transversal, con datos de la investigación sobre prácticas alimenticias en el primer año de vida conducida en las campañas de vacunación en Barra Mansa, RJ, Brasil, en 2003 y 2006. Se seleccionaron los niños < 6 meses, en total 589 en 2003 y 707 en 2006. Se consideró como base la investigación de 2006 para estimar la relación entre ser asistido por la Iniciativa Unidad Básica Amiga de la Lactancia y la práctica de la lactancia materna exclusiva. Variables de exposición que se mostraron asociadas (p ≤ 0,20) al resultado en el análisis bivariado y se seleccionaron para el análisis múltiple. Los cocientes de prevalencia ajustados fueron obtenidos por modelo de regresión de Poisson con varianza robusta, según modelo conceptual jerarquizado. El modelo final estuvo compuesto por variables de exposición que obtuvieron p ≤ 0,05. RESULTADOS : La prevalencia de la lactancia materna exclusiva aumentó de 30,2% en 2003 a 46,7% en 2006. La baja escolaridad materna redujo la lactancia materna exclusiva en 20% (RP = 0,798; IC95% 0,684;0,931), el parto por cesárea en 16,0% (RP = 0,838; IC95% 0,719;0,976), el uso de chupón en 41,0% (RP = 0,589; IC95% 0,495;0,701) y la prevalencia de lactancia materna exclusiva fue 1,0% menor a cada día de vida del niño (RP = 0,992; IC95% 0,991;0,994) en el análisis múltiple. El acompañamiento del bebé por unidad autorizada en la Iniciativa Unidad Básica Amiga de la Lactancia aumentó el resultado en 19,0% (RP = 1,193; IC95% 1,020;1,395). CONCLUSIÓN : La Iniciativa Unidad Básica Amiga de la Lactancia contribuyó para la práctica de la lactancia materna exclusiva y su implementación en el conjunto de la red primaria de salud para orientación de gestantes y madres.OBJECTIVE : To analyze the prevalence of exclusive breastfeeding and the association with the Breastfeeding-Friendly Primary Care Unit Initiative. METHODS : Cross-sectional study, whose data source were research on feeding behaviors in the first year of life conducted in the vaccination campaigns of 2003 and 2006, at the municipality of Barra Mansa, RJ, Southeastern Brazil. For the purposes of this study, infants under six months old, accounting for a total of 589 children in 2003 and 707 children in 2006, were selected. To verify the relationship between being followed-up by Breastfeeding-Friendly Primary Care Unit Initiative units and exclusive breastfeeding practice, only data from the 2006 inquiry was used. Variables that in the bivariate analysis were associated (p-value ≤ 0.20) with the outcome (exclusive breastfeeding practice) were selected for multivariate analysis. Prevalence ratios (PR) of exclusive breastfeeding were obtained by Poisson Regression with robust variance through a hierarchical model. The final model included the variables that reached p-value ≤ 0.05. RESULTS : The prevalence of exclusive breastfeeding increased from 30.2% in 2003 to 46.7% in 2006. Multivariate analysis showed that mother’s low education level reduced exclusive breastfeeding practice by 20.0% (PR = 0.798; 95%CI 0.684;0.931), cesarean delivery by 16.0% (PR = 0.838; 95%CI 0.719;0.976), and pacifier use by 41.0% (PR = 0.589; 95%CI 0.495;0.701). In the multiple analysis, each day of the infant’s life reduced exclusive breastfeeding prevalence by 1.0% (PR = 0.992; 95%CI 0.991;0.994). Being followed-up by Breastfeeding-Friendly Primary Care Initiative units increased exclusive breastfeeding by 19.0% (PR = 1.193; 95%CI 1.020;1.395). CONCLUSIONS : Breastfeeding-Friendly Primary Care Unit Initiative contributed to the practice of exclusive breastfeeding and to the advice for pregnant women and nursing mothers when implemented in the primary health care network.Universidade de São Paulo. Faculdade de Saúde Pública2013-12-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/rsp/article/view/7668310.1590/rsp.v47i6.76683Revista de Saúde Pública; Vol. 47 No. 6 (2013); 1130-1140Revista de Saúde Pública; Vol. 47 Núm. 6 (2013); 1130-1140Revista de Saúde Pública; v. 47 n. 6 (2013); 1130-11401518-87870034-8910reponame:Revista de Saúde Públicainstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPporenghttps://www.revistas.usp.br/rsp/article/view/76683/80480https://www.revistas.usp.br/rsp/article/view/76683/80481Copyright (c) 2017 Revista de Saúde Públicainfo:eu-repo/semantics/openAccessAlves, Ana Lucia NavesOliveira, Maria Ines Couto deMoraes, Jose Rodrigo de2014-03-21T12:09:33Zoai:revistas.usp.br:article/76683Revistahttps://www.revistas.usp.br/rsp/indexONGhttps://www.revistas.usp.br/rsp/oairevsp@org.usp.br||revsp1@usp.br1518-87870034-8910opendoar:2014-03-21T12:09:33Revista de Saúde Pública - Universidade de São Paulo (USP)false
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