Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: |
Xavier,Wescley Silva |
Data de Publicação: |
2012 |
Outros Autores: |
Barros,Amon Narciso de,
Cruz,Rafaela Costa,
Carrieri,Alexandre de Pádua |
Tipo de documento: |
Artigo
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Idioma: |
por |
Título da fonte: |
Revista de Administração (São Paulo) |
Texto Completo: |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0080-21072012000100004
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Resumo: |
No trabalho aqui relatado, tem-se por objetivo compreender a reconfiguração do espaço, particularmente do lugar, do não lugar e do entrelugar dos mascates e caixeiros-viajantes de Minas Gerais, Brasil. Essa proposta se faz relevante por permitir a análise de novas nuanças no binômio trabalho-vida privada, porém em um movimento inverso. O que se denomina aqui de inversão, caracteriza-se pela externalidade do capital na vida do trabalhador. Isso reconfigura o espaço via apreensões simbólicas também fora das organizações, em substituição à autoconstituição do espaço pelos mascates e caixeiros-viajantes por meio do trabalho. Para isso, recorreu-se a elementos da história oral e das formações imaginárias entrelaçadas no universo simbólico. Os resultados indicam a existência de movimentos pendulares, em que a ressignificação do trabalho ocorre pela adoção de novas tecnologias, remodelando a relação espaço-temporal, sendo sensível inclusive à redução do lugar privado devido à onipresença controladora da empresa. Ademais, verificou-se que a família delimita o lugar e o não lugar nas relações afetivas, sendo também a razão pela qual mascates e caixeiros-viajantes optam por fixarem-se em um lugar. |