“MAS TU DIZES PALAVRAS SEM SENTIDO / E ESQUECES-TE DE MIM” – THE LIMITS OF THE TRAGIC SUBJECTIVITY AND THE FAILED ALTERITY IN FERNANDO PESSOA’S FAUSTO

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Xavier, Rodrigo Alexandre
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Via Atlântica (Online)
Texto Completo: https://www.revistas.usp.br/viaatlantica/article/view/126003
Resumo: This paper aims to present traces of limit-dialectics "I-Thou" in the relationship between Fausto and Maria into the Fernando Pessoa’s drama. Whereas in the J. W. Goethe's Faust the love appears as one of the redemptive elements of the German tragic hero, in the work of Fernando Pessoa it may be comprehended as unattainable element, and therefore trigger the aggravation of existential crisis of the Portuguese Faust. The potency subjectivity in Pessoa’s antihero is intensified insofar as its otherness capacity empties into the loving failure.
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spelling “MAS TU DIZES PALAVRAS SEM SENTIDO / E ESQUECES-TE DE MIM” – THE LIMITS OF THE TRAGIC SUBJECTIVITY AND THE FAILED ALTERITY IN FERNANDO PESSOA’S FAUSTO“MAS TU DIZES PALAVRAS SEM SENTIDO / E ESQUECES-TE DE MIM” – OS LIMITES DA SUBJETIVIDADE TRÁGICA E DA ALTERIDADE FALHADA NO FAUSTO DE FERNANDO PESSOAFernando PessoaFaustodramatragédiasubjetividadealteridadeFernando PessoaFaustdramatragedysubjectivityothernessThis paper aims to present traces of limit-dialectics "I-Thou" in the relationship between Fausto and Maria into the Fernando Pessoa’s drama. Whereas in the J. W. Goethe's Faust the love appears as one of the redemptive elements of the German tragic hero, in the work of Fernando Pessoa it may be comprehended as unattainable element, and therefore trigger the aggravation of existential crisis of the Portuguese Faust. The potency subjectivity in Pessoa’s antihero is intensified insofar as its otherness capacity empties into the loving failure.O presente texto busca apresentar traços da dialética-limite “eu-outro” na relação entre Fausto e Maria no poema dramático de Fernando Pessoa. Enquanto no Fausto de J.W. Goethe o amor se apresenta como um dos elementos redentores do herói trágico alemão, na obra de Fernando Pessoa ele pode ser compreendido como componente irrealizável, e por isso desencadeador do agravamento da crise existencial do Fausto português. A potência subjetiva do anti-herói pessoano se intensifica na medida em que sua capacidade de alteridade se esvazia no falhanço amoroso.Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas2017-12-21info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/viaatlantica/article/view/12600310.11606/va.v0i32.126003Via Atlântica; v. 1 n. 32 (2017): A poesia no limite ou os (des)limites da poesia; 335-353Via Atlântica; Vol. 1 No. 32 (2017): A poesia no limite ou os (des)limites da poesia; 335-3532317-80861516-5159reponame:Via Atlântica (Online)instname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPporhttps://www.revistas.usp.br/viaatlantica/article/view/126003/136993Copyright (c) 2017 Rodrigo Alexandre Xavierinfo:eu-repo/semantics/openAccessXavier, Rodrigo Alexandre2022-02-23T14:33:54Zoai:revistas.usp.br:article/126003Revistahttp://www.revistas.usp.br/viaatlanticaPUBhttp://www.revistas.usp.br/viaatlantica/oaiviatlan24@gmail.com2317-80861516-5159opendoar:2022-02-23T14:33:54Via Atlântica (Online) - Universidade de São Paulo (USP)false
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