Retrato da realidade socioeconômica e sexual de mulheres presidiárias
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Data de Publicação: | 2012 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Acta Paulista de Enfermagem (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-21002012000300011 |
Resumo: | OBJETIVO: Investigar o perfil socioeconômico e sexual de presidiárias. MÉTODOS: Estudo com abordagem quantitativa, transversal, descritivo, quantitativa envolvendo 155 presidiárias. A coleta de dados realizou-se de janeiro a março de 2010 na penitenciária feminina do Estado do Ceará, e contemplou dados de caracterização socioeconômica e sexual. RESULTADOS: a maioria das jovens brasileiras era solteira com baixa escolaridade e renda familiar mensal, reclusas por tráfico de drogas. Coitarca precoce, estabilidade e pouca variedade de parceiros sexuais. Ser presidiário(a), usar drogas e possuir tatuagens/piercings representaram aspectos comuns às participantes e suas parcerias. A homo/bissexualidade e a prostituição estiveram fortemente presentes. As DST antes ou após a prisão apresentaram pouca expressividade. A garantia da visita íntima e a realização do exame preventivo ainda enfrenta grandes entraves. CONCLUSÃO: Diante das vulnerabilidades encontradas concluiu-se que as estratégias de promoção da saúde sexual em ambiente prisional devem englobar a complexidade das peculiaridades vivenciadas pelas presidiárias. |
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Retrato da realidade socioeconômica e sexual de mulheres presidiáriasPrisioneirosSaúde sexual e reprodutivaAnálise sócioeconômicaOBJETIVO: Investigar o perfil socioeconômico e sexual de presidiárias. MÉTODOS: Estudo com abordagem quantitativa, transversal, descritivo, quantitativa envolvendo 155 presidiárias. A coleta de dados realizou-se de janeiro a março de 2010 na penitenciária feminina do Estado do Ceará, e contemplou dados de caracterização socioeconômica e sexual. RESULTADOS: a maioria das jovens brasileiras era solteira com baixa escolaridade e renda familiar mensal, reclusas por tráfico de drogas. Coitarca precoce, estabilidade e pouca variedade de parceiros sexuais. Ser presidiário(a), usar drogas e possuir tatuagens/piercings representaram aspectos comuns às participantes e suas parcerias. A homo/bissexualidade e a prostituição estiveram fortemente presentes. As DST antes ou após a prisão apresentaram pouca expressividade. A garantia da visita íntima e a realização do exame preventivo ainda enfrenta grandes entraves. CONCLUSÃO: Diante das vulnerabilidades encontradas concluiu-se que as estratégias de promoção da saúde sexual em ambiente prisional devem englobar a complexidade das peculiaridades vivenciadas pelas presidiárias.Escola Paulista de Enfermagem, Universidade Federal de São Paulo2012-01-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-21002012000300011Acta Paulista de Enfermagem v.25 n.3 2012reponame:Acta Paulista de Enfermagem (Online)instname:Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)instacron:USP10.1590/S0103-21002012000300011info:eu-repo/semantics/openAccessNicolau,Ana Izabel OliveiraRibeiro,Samila GomesLessa,Paula Renata AmorimMonte,Alana SantosFerreira,Rita de Cássia do NascimentoPinheiro,Ana Karina Bezerrapor2012-10-18T00:00:00Zoai:scielo:S0103-21002012000300011Revistahttp://www.scielo.br/apePUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpape@unifesp.br||schirmer.janine@unifesp.br1982-01940103-2100opendoar:2012-10-18T00:00Acta Paulista de Enfermagem (Online) - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)false |
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