Ariano Suassuna

Ariano Suassuna desfila pela escola de samba Império Serrano no carnaval de 2002, no Sambódromo da Marquês de Sapucaí, no Rio de Janeiro |data_nascimento = |local_nascimento = João Pessoa, PB |data_morte = |local_falecimento = Recife, PE |cônjuge = |religião = catolicismo |ocupação = |alma_mater = |movimento = Armorial |magnum_opus = ''Auto da Compadecida'' (1955) |prêmios = |assinatura = 150px }}

Ariano Vilar Suassuna (João Pessoa, 16 de junho de 1927Recife, 23 de julho de 2014) foi um intelectual, escritor, filósofo, dramaturgo, professor, romancista, artista plástico, ensaísta, poeta e advogado brasileiro.

Idealizador do Movimento Armorial e autor de obras como ''Auto da Compadecida'' (1955) e ''Romance d'A Pedra do Reino e o Príncipe do Sangue do Vai-e-Volta'' (1971), Ariano Suassuna foi um preeminente defensor da cultura do Nordeste do Brasil e um dos maiores expoentes da literatura brasileira, tendo sido, em 2012, indicado pela Comissão de Relações Exteriores do Senado Federal como representante do Brasil na disputa pelo Prêmio Nobel de Literatura. Como um autor de renome internacional, as obras de Suassuna já foram traduzidas para diversos idiomas, incluindo inglês, francês, espanhol, alemão, holandês, italiano e polonês, tendo sido também objeto de inúmeros trabalhos acadêmicos em universidades brasileiras e estrangeiras.

Na administração pública foi secretário de Educação e Cultura do Recife (1975–1978), secretário de Cultura de Pernambuco (1994–1998), secretário especial de Cultura de Pernambuco (2007-2010) e secretário da Assessoria Especial do governador Eduardo Campos (2011–2014). Declaradamente socialista e de esquerda, em 2011 foi nomeado presidente de honra do Partido Socialista Brasileiro (PSB), no qual era filiado desde 1990.

Ao longo de sua vida, Suassuna recebeu diversos prêmios e honrarias, incluindo o título de Cidadão de Pernambuco (1967) e o Prêmio Nacional de Ficção (1973), este concedido pelo Instituto Nacional do Livro – INL/MEC. Por indicação da escritora Rachel de Queiroz, foi também um dos membros fundadores do Conselho Federal de Cultura, ao lado de Guimarães Rosa, Gilberto Freyre, Adonias Filho, Affonso Arinos, Roberto Burle Marx, entre outros grandes nomes da literatura e das artes brasileiras. Além de sua carreira literária, por mais de 30 anos Ariano Suassuna também atuou como professor da Universidade Federal de Pernambuco, onde lecionou Estética, História da Arte, Cultura Brasileira, Teoria do Teatro e disciplinas afins entre 1956 e 1989, quando então se aposentou das atividades docentes na referida instituição. Em 1995, recebeu o título de professor emérito da Universidade Federal de Pernambuco.

Ariano Suassuna faleceu em 23 de julho de 2014, no Recife, aos 87 anos, vítima de parada cardíaca dois dias após ser internado no Hospital Português do Recife devido a um acidente vascular cerebral hemorrágico. Encontra-se sepultado no cemitério Morada da Paz, em Paulista, município da Região Metropolitana do Recife. No mesmo ano de seu falecimento, como homenagem póstuma, foi celebrado na 10ª Festa Literária Internacional de Pernambuco (FLIPORTO), que ocorreu em Olinda. Em dezembro, também em sua homenagem, o Tribunal de Contas do Estado da Paraíba inaugurou, na capital João Pessoa, o Centro Cultural Ariano Suassuna, edifício projetado pelo arquiteto Expedito Arruda. Fornecido pela Wikipedia
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