Aloimunização materno-fetal: uma revisão de literatura

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Cruz, Juliana
Data de Publicação: 2021
Outros Autores: Dias, Larissa, Lima, Michele
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Universitário da Ânima (RUNA)
Texto Completo: https://repositorio.animaeducacao.com.br/handle/ANIMA/18952
Resumo: Introdução: A aloimunização é a produção de anticorpos contra antígenos considerados como não-próprios pelo organismo. Na gestação, a mulher pode possuir anticorpos que promovem a destruição de eritrócitos fetais e, consequentemente, em complicações como anemia hemolítica, hipóxia e hidropisia fetal, conhecidas como Doença Hemolítica Perinatal. Para evitar este quadro clínico, é imprescindível que, desde o pré-natal, a mãe realize o teste de Coombs Indireto para a detecção de anticorpos irregulares e faça o uso de imunoglobulina anti-D. Objetivo: Caracterizar a aloimunização na gestação em relação a sua etiologia, fisiopatologia, tratamento e diagnóstico. Metodologia: Pesquisa do tipo exploratória baseada na revisão bibliográfica encontrada em revistas, teses e livros. Resultados: Os resultados mostraram que a Doença Hemolítica Perinatal é a principal causa de mortalidade neonatal. Os principais anticorpos presentes nesta condição médica são: anti-Rh (D), anti-Rh (C), anti-Rh (c), anti-Rh (E), anti-Rh (e). A aloimunização ocorre com maior incidência em indivíduos com doenças crônicas, gestantes, parturientes, multíparas, em casos de gravidez ectópica e traumatismo abdominal, politransfundidos, prematuros, caucasianos, com idade avançada e do sexo feminino. O principal meio de diagnóstico é o teste de Coombs indireto, na qual pode ser mais eficaz se associada com a técnica enzimática. Conclusão: O uso do hemoderivado anti-D é a maneira mais eficiente e aderida nos serviços de saúde para a profilaxia desta condição clínica. Desta forma, faz-se fundamental o acompanhamento de gestantes aloimunizadas pelos exames de Dopplervelocimetria e a realização do Coombs indireto. É necessário realizar a capacitação dos profissionais de saúde em relação ao manuseio da imunoglobulina anti-D, como a sua forma de administração, dosagem e armazenamento. Além disso, é preciso que haja uma maior disseminação sobre a importância de seu uso, desde o pré-natal, para que ocorra a diminuição de casos de morbidade e mortalidade.
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