A influência da fisioterapia no autoconhecimento do assoalho pélvico e sua importância na autonomia feminina durante o trabalho de parto.
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Universitário da Ânima (RUNA) |
Texto Completo: | https://repositorio.animaeducacao.com.br/handle/ANIMA/17877 |
Resumo: | Observa-se que, antigamente, os partos consistiam em uma prática domiciliar e as mulheres eram centro desse momento, todavia, com os avanças técnicos e científicos, o parto tornou-se um evento institucionalizado, com o objetivo de promover segurança, em contrapartida, as mulheres deixaram de ser sujeitas ativas e se tornaram passivas. Diante desse papel passivo, tem-se notado que existe uma falta de conhecimento entre as mulheres sobre o trabalho de parto e, principalmente, sobre seu corpo, e o autoconhecimento do assoalho pélvico é fundamental para um trabalho de parto mais seguro e eficaz, além de promover a autonomia feminina durante esse momento. O presente estudo tem como objetivo geral compreender como a fisioterapia pode auxiliar no autoconhecimento do assoalho pélvico associado à sua contribuição na autonomia feminina durante o trabalho de parto, prevenindo os casos de violência obstétrica, e como objetivos específicos, conhecer a anatomia do assoalho pélvico, descrever as alterações biomecânicas e fisiológicas durante a gestação, relatar a biomecânica durante o trabalho de parto, apresentar os recursos dentro da fisioterapia que podem promover o autoconhecimento do assoalho pélvico, expor sobre a violência obstétrica e apresentar sobre o parto humanizado e autonomia feminina sobre seu corpo. A monografia foi realizada entre os meses de agosto e novembro de 2021, quando, durante esse período, houve uma pesquisa embasada no tema do trabalho nas seguintes bases de dados: SciELO, MEDLINE/PubMed, PEDro e BVS, entre os anos de 2012 e 2021, com exceção de três obras com publicação anterior ao ano de 2012. Salienta-se que os estudos evidenciaram que a maioria das mulheres possui um conhecimento insuficiente sobre o assoalho pélvico, além da gestação e do trabalho de parto. Essa falta de conhecimento está muito associada a fatores culturais, socioeconômicos e de nível de educação. Em suma, observou-se que as mulheres que têm acesso à informação de qualidade possuem mais autonomia durante o parto, levando à prática de um parto humanizado e reduzindo os casos de violência obstétrica, o que, por conseguinte, diminui também a morbimortalidade. Mediante o exposto, o profissional da fisioterapia surge como um importante aliado, podendo atuar desde ações educativas que envolvam conhecimento sobre gestação, trabalho de parto, ensinamento sobre a anatomia do assoalho pélvico, até o treinamento do assoalho pélvico, com a realização de exercícios específicos prescritos e orientados por esse profissional, promovendo fortalecimento, flexibilidade e controle dessa musculatura, ganhos que são essenciais para as alterações que acontecem nessa musculatura durante o trabalho de parto. |
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