Violência e saúde: concepções de profissionais de uma Unidade Básica de Saúde

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Oliveira,Cristiano Claudino
Data de Publicação: 2011
Outros Autores: Almeida,Margareth Aparecida Santini de, Morita,Ione
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Educação Médica (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-55022011000300016
Resumo: INTRODUÇÃO: A Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Ministério da Saúde (MS) brasileiro definem violência como fenômeno multicausal, de múltiplas manifestações, cujas consequências afetam também o setor da saúde. OBJETIVOS: Identificar concepções dos profissionais de uma Unidade Básica de Saúde (UBS) sobre violência. MÉTODOS: A metodologia desenvolvida foi qualitativa, identificando-se as representações sociais sobre violência. Realizaram-se 17 entrevistas semiestruturadas, audiogravadas, cujo conteúdo foi analisado pela identificação de núcleos recorrentes nas falas dos sujeitos. RESULTADOS: Independentemente da formação, os profissionais reconheceram a pluralidade da violência, destacando suas manifestações, revelando, porém, despreparo para sua abordagem, reflexo da formação fundamentalmente biomédica. A violência, nessa comunidade, é subnotificada, pois a população é intimidada pelo problema, e o profissional não consegue abordá-lo. CONCLUSÃO: A violência subnotificada nessa localidade representa um microcosmo das fragilidades do sistema de saúde na capacitação de profissionais e assistência multidisciplinar, justificando a inserção da temática da violência na agenda da saúde pública.
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