Desempenho discente de enfermagem na administração de terapêutica via intramuscular

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Nogueira,Maria Suely
Data de Publicação: 1997
Outros Autores: Mendes,Isabel Amélia Costa, Hayashida,Miyeko, Godoy,Simone de
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Enfermagem (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-71671997000400008
Resumo: Em estudo experimental desenvolvido junto a alunos matriculados no curso de graduação em enfermagem, que teve como objetivo comparar o desempenho de dois grupos de alunos, submetidos a dois métodos de ensino diferentes, avaliou-se o desempenho dos mesmos durante sua primeira experiência realizando a aplicação de injetáveis via intramuscular, em situação real, onde o aluno realizou o procedimento em um cliente que procurava a Unidade Básica de Saúde, com a apresentação de receita médica que justificasse a necessidade do medicamento. Os grupos controle (GC) e experimental (GE) continham 35 alunos cada e foram submetidos respectivamente aos métodos de ensino tradicional e módulos instrucionais, conforme procedimento metodológico descrito por Nogueira (1995). A avaliação do aluno, em campo, foi realizada por enfermeira que desconhecia o tratamento específico a que cada aluno havia sido submetido e que, através de "Check-list" do procedimento para medicamento contido em ampola e frasco-ampola, seguira os passos realizados pelo aluno, indicando seu desempenho na coluna correspondente. Os resultados indicaram que o tempo gasto pelos sujeitos dos dois grupos foi praticamente o mesmo, ou seja, em média 9,4 minutos para o GC e 9,3 minutos para o GE, quando realizaram o procedimento com ampola, e de 13,5 minutos (GC) e 12,4 minutos (GE), quando o fizeram com frasco-ampola. No geral, os alunos do Grupo Controle apresentaram, na situação real, desempenho regular (42,9%), bom (48,9%) e muito bom (8,5), enquanto que os do Grupo Experimental classificaram-se em regular (5,7%), bom (60,0%) e muito bom (34,3%). Estes resultados permitem evidenciar a importância do aluno se responsabilizar pela sua própria aprendizagem, levando-nos a utilizar novos métodos de ensino na enfermagem.
id ABEN-1_76501c29d91f7ef7e2ed4f29c1c60f66
oai_identifier_str oai:scielo:S0034-71671997000400008
network_acronym_str ABEN-1
network_name_str Revista Brasileira de Enfermagem (Online)
repository_id_str
spelling Desempenho discente de enfermagem na administração de terapêutica via intramuscularEnsinoAprendizagemInjetáveis via intramuscularEm estudo experimental desenvolvido junto a alunos matriculados no curso de graduação em enfermagem, que teve como objetivo comparar o desempenho de dois grupos de alunos, submetidos a dois métodos de ensino diferentes, avaliou-se o desempenho dos mesmos durante sua primeira experiência realizando a aplicação de injetáveis via intramuscular, em situação real, onde o aluno realizou o procedimento em um cliente que procurava a Unidade Básica de Saúde, com a apresentação de receita médica que justificasse a necessidade do medicamento. Os grupos controle (GC) e experimental (GE) continham 35 alunos cada e foram submetidos respectivamente aos métodos de ensino tradicional e módulos instrucionais, conforme procedimento metodológico descrito por Nogueira (1995). A avaliação do aluno, em campo, foi realizada por enfermeira que desconhecia o tratamento específico a que cada aluno havia sido submetido e que, através de "Check-list" do procedimento para medicamento contido em ampola e frasco-ampola, seguira os passos realizados pelo aluno, indicando seu desempenho na coluna correspondente. Os resultados indicaram que o tempo gasto pelos sujeitos dos dois grupos foi praticamente o mesmo, ou seja, em média 9,4 minutos para o GC e 9,3 minutos para o GE, quando realizaram o procedimento com ampola, e de 13,5 minutos (GC) e 12,4 minutos (GE), quando o fizeram com frasco-ampola. No geral, os alunos do Grupo Controle apresentaram, na situação real, desempenho regular (42,9%), bom (48,9%) e muito bom (8,5), enquanto que os do Grupo Experimental classificaram-se em regular (5,7%), bom (60,0%) e muito bom (34,3%). Estes resultados permitem evidenciar a importância do aluno se responsabilizar pela sua própria aprendizagem, levando-nos a utilizar novos métodos de ensino na enfermagem.Associação Brasileira de Enfermagem1997-12-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-71671997000400008Revista Brasileira de Enfermagem v.50 n.4 1997reponame:Revista Brasileira de Enfermagem (Online)instname:Associação Brasileira de Enfermagem (ABEN)instacron:ABEN10.1590/S0034-71671997000400008info:eu-repo/semantics/openAccessNogueira,Maria SuelyMendes,Isabel Amélia CostaHayashida,MiyekoGodoy,Simone depor2014-11-05T00:00:00Zoai:scielo:S0034-71671997000400008Revistahttp://www.scielo.br/rebenhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpreben@abennacional.org.br||telma.garcia@abennacional.org.br|| editorreben@abennacional.org.br1984-04460034-7167opendoar:2014-11-05T00:00Revista Brasileira de Enfermagem (Online) - Associação Brasileira de Enfermagem (ABEN)false
dc.title.none.fl_str_mv Desempenho discente de enfermagem na administração de terapêutica via intramuscular
title Desempenho discente de enfermagem na administração de terapêutica via intramuscular
spellingShingle Desempenho discente de enfermagem na administração de terapêutica via intramuscular
Nogueira,Maria Suely
Ensino
Aprendizagem
Injetáveis via intramuscular
title_short Desempenho discente de enfermagem na administração de terapêutica via intramuscular
title_full Desempenho discente de enfermagem na administração de terapêutica via intramuscular
title_fullStr Desempenho discente de enfermagem na administração de terapêutica via intramuscular
title_full_unstemmed Desempenho discente de enfermagem na administração de terapêutica via intramuscular
title_sort Desempenho discente de enfermagem na administração de terapêutica via intramuscular
author Nogueira,Maria Suely
author_facet Nogueira,Maria Suely
Mendes,Isabel Amélia Costa
Hayashida,Miyeko
Godoy,Simone de
author_role author
author2 Mendes,Isabel Amélia Costa
Hayashida,Miyeko
Godoy,Simone de
author2_role author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Nogueira,Maria Suely
Mendes,Isabel Amélia Costa
Hayashida,Miyeko
Godoy,Simone de
dc.subject.por.fl_str_mv Ensino
Aprendizagem
Injetáveis via intramuscular
topic Ensino
Aprendizagem
Injetáveis via intramuscular
description Em estudo experimental desenvolvido junto a alunos matriculados no curso de graduação em enfermagem, que teve como objetivo comparar o desempenho de dois grupos de alunos, submetidos a dois métodos de ensino diferentes, avaliou-se o desempenho dos mesmos durante sua primeira experiência realizando a aplicação de injetáveis via intramuscular, em situação real, onde o aluno realizou o procedimento em um cliente que procurava a Unidade Básica de Saúde, com a apresentação de receita médica que justificasse a necessidade do medicamento. Os grupos controle (GC) e experimental (GE) continham 35 alunos cada e foram submetidos respectivamente aos métodos de ensino tradicional e módulos instrucionais, conforme procedimento metodológico descrito por Nogueira (1995). A avaliação do aluno, em campo, foi realizada por enfermeira que desconhecia o tratamento específico a que cada aluno havia sido submetido e que, através de "Check-list" do procedimento para medicamento contido em ampola e frasco-ampola, seguira os passos realizados pelo aluno, indicando seu desempenho na coluna correspondente. Os resultados indicaram que o tempo gasto pelos sujeitos dos dois grupos foi praticamente o mesmo, ou seja, em média 9,4 minutos para o GC e 9,3 minutos para o GE, quando realizaram o procedimento com ampola, e de 13,5 minutos (GC) e 12,4 minutos (GE), quando o fizeram com frasco-ampola. No geral, os alunos do Grupo Controle apresentaram, na situação real, desempenho regular (42,9%), bom (48,9%) e muito bom (8,5), enquanto que os do Grupo Experimental classificaram-se em regular (5,7%), bom (60,0%) e muito bom (34,3%). Estes resultados permitem evidenciar a importância do aluno se responsabilizar pela sua própria aprendizagem, levando-nos a utilizar novos métodos de ensino na enfermagem.
publishDate 1997
dc.date.none.fl_str_mv 1997-12-01
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-71671997000400008
url http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-71671997000400008
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv 10.1590/S0034-71671997000400008
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv text/html
dc.publisher.none.fl_str_mv Associação Brasileira de Enfermagem
publisher.none.fl_str_mv Associação Brasileira de Enfermagem
dc.source.none.fl_str_mv Revista Brasileira de Enfermagem v.50 n.4 1997
reponame:Revista Brasileira de Enfermagem (Online)
instname:Associação Brasileira de Enfermagem (ABEN)
instacron:ABEN
instname_str Associação Brasileira de Enfermagem (ABEN)
instacron_str ABEN
institution ABEN
reponame_str Revista Brasileira de Enfermagem (Online)
collection Revista Brasileira de Enfermagem (Online)
repository.name.fl_str_mv Revista Brasileira de Enfermagem (Online) - Associação Brasileira de Enfermagem (ABEN)
repository.mail.fl_str_mv reben@abennacional.org.br||telma.garcia@abennacional.org.br|| editorreben@abennacional.org.br
_version_ 1754303025377181696