Corpos estranhos, mas não esquecidos: representações de mulheres e homens sobre seus corpos feridos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Carvalho,Evanilda Souza de Santana
Data de Publicação: 2013
Outros Autores: Paiva,Mirian Santos, Aparício,Elena Casado
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Enfermagem (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-71672013000100014
Resumo: Estudo qualitativo, cujo objetivo foi apreender e analisar as representações sobre o corpo ferido, e em que foram colhidos, através da entrevista em profundidade, depoimentos de dezoito adultos, feridos crônicos, usuários de ambulatório de cuidado a pessoas com feridas de um hospital público na cidade de Salvador-BA. A partir da Análise de Conteúdo Temática, emergiram as seguintes categorias relativas ao corpo ferido: é um estranho que promove sofrimento; é constantemente vigiado; é rejeitado; é prisioneiro; está vulnerável à violência; exige cuidado especial e, é um corpo em luto. Essas representações firmam-se em imagens negativas e de sofrimento, e evidenciam que o corpo ferido, muito diferente do corpo idealizado, promove sentimentos contraditórios e autodepreciativos. Os resultados revelaram que as pessoas com feridas crônicas estranham seus próprios corpos, experimentam sentimentos negativos acerca de sua imagem, e mobilizam alternativas de autocuidado e de apresentação pessoal, distintas das acionadas antes da cronificação.
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