As desigualdades da reprodução: homens e mulheres no trabalho doméstico não remunerado
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Data de Publicação: | 2022 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Revista brasileira de estudos de população (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-30982022000100165 |
Resumo: | Resumo O artigo busca refletir sobre a realização do trabalho doméstico não remunerado por mulheres e homens na faixa etária de 25 a 49 anos, utilizando informações provenientes da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) de 2019. A análise dos dados se baseia na avaliação das taxas de realização de afazeres domésticos (TRAD) e de cuidados (TRCD) e dos tempos médio social (TMS) e participante (TMP). Os resultados apontam que o trabalho doméstico não remunerado permanece nos moldes de um modelo de divisão sexual do trabalho complementar e assimétrico. As taxas de realização de afazeres domésticos e de cuidados mostram participação expressiva dos homens, ainda que inferior à das mulheres, contudo, mais concentrados em atividades de suporte e de interações externas ao domicílio. Os diferenciais observados no tempo gasto em trabalho doméstico não remunerado revelam que essa participação masculina continua não se refletindo em redução dos tempos femininos com essas atividades, o que aponta a persistência das desigualdades de gênero no trabalho doméstico não remunerado nas idades de maior pressão pelas demandas da vida reprodutiva e produtiva. |
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As desigualdades da reprodução: homens e mulheres no trabalho doméstico não remuneradoDivisão sexual do trabalhoTrabalho domésticoCuidadosResumo O artigo busca refletir sobre a realização do trabalho doméstico não remunerado por mulheres e homens na faixa etária de 25 a 49 anos, utilizando informações provenientes da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) de 2019. A análise dos dados se baseia na avaliação das taxas de realização de afazeres domésticos (TRAD) e de cuidados (TRCD) e dos tempos médio social (TMS) e participante (TMP). Os resultados apontam que o trabalho doméstico não remunerado permanece nos moldes de um modelo de divisão sexual do trabalho complementar e assimétrico. As taxas de realização de afazeres domésticos e de cuidados mostram participação expressiva dos homens, ainda que inferior à das mulheres, contudo, mais concentrados em atividades de suporte e de interações externas ao domicílio. Os diferenciais observados no tempo gasto em trabalho doméstico não remunerado revelam que essa participação masculina continua não se refletindo em redução dos tempos femininos com essas atividades, o que aponta a persistência das desigualdades de gênero no trabalho doméstico não remunerado nas idades de maior pressão pelas demandas da vida reprodutiva e produtiva.Associação Brasileira de Estudos Populacionais2022-01-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-30982022000100165Revista Brasileira de Estudos de População v.39 2022reponame:Revista brasileira de estudos de população (Online)instname:Associação Brasileira de Estudos Populacionais (ABEP)instacron:ABEP10.20947/s0102-3098a0204info:eu-repo/semantics/openAccessGarcia,Bruna CarolinaMarcondes,Glaucia dos Santospor2022-05-10T00:00:00Zoai:scielo:S0102-30982022000100165Revistahttps://rebep.org.br/revistahttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||editora@rebep.org.br1980-55190102-3098opendoar:2022-05-10T00:00Revista brasileira de estudos de população (Online) - Associação Brasileira de Estudos Populacionais (ABEP)false |
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