Incidência de resíduos de serviços de saúde em cooperativas de triagem de materiais recicláveis

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Nazari,Mateus Torres
Data de Publicação: 2020
Outros Autores: Gonçalves,Carolina da Silva, Silva,Pamela Lais Cabral, Paz,Matheus Francisco da, Siqueira,Tirzah Moreira, Corrêa,Érico Kunde, Corrêa,Luciara Bilhalva
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Engenharia Sanitaria e Ambiental
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-41522020000200271
Resumo: RESUMO Os resíduos de serviços de saúde (RSS) são todos aqueles resíduos gerados nos serviços que prestam atendimento à saúde humana ou animal. Os RSS são classificados em cinco grupos (Grupo A, Grupo B, Grupo C, Grupo D e Grupo E), dos quais uma parcela apresenta periculosidade. A legislação brasileira recomenda que os resíduos pertencentes ao Grupo D sejam reciclados. Contudo, com base na má segregação existente, o encaminhamento desses materiais representa riscos aos profissionais que manejam os resíduos intra e extraestabelecimentos de saúde, incluindo os trabalhadores que atuam junto às cooperativas de triagem de materiais recicláveis. Nesse contexto, este trabalho teve como objetivo verificar a presença de RSS destinados inadequadamente às cooperativas de triagem de materiais recicláveis de um município da zona Sul do Rio Grande do Sul. Para tanto, foi realizada uma caracterização quali-quantitativa dos RSS incidentes nas cinco cooperativas do município durante o período de quatro semanas. A partir dos resultados obtidos, verificou-se a presença de RSS no programa de coleta seletiva (PCS) municipal e, também, que a quantidade incidente varia conforme a cooperativa estudada e a semana avaliada. Ao final das caracterizações, foram quantificados 36,23 kg de RSS entre todas as cooperativas. Tais resultados indicam falhas na segregação e na destinação de RSS, seja pela população e/ou pelos estabelecimentos de saúde, além de evidenciarem a fragilidade existente no PCS do município. À vista disso, torna-se necessária a implementação de políticas públicas, tanto educativas quanto de fiscalização, que sejam capazes de assegurar maior segurança no âmbito de trabalho das cooperativas de triagem de materiais recicláveis.
id ABES-1_565bb87e78dce22553b4b9ec29fee0e2
oai_identifier_str oai:scielo:S1413-41522020000200271
network_acronym_str ABES-1
network_name_str Engenharia Sanitaria e Ambiental
repository_id_str
spelling Incidência de resíduos de serviços de saúde em cooperativas de triagem de materiais recicláveiscoleta seletivareciclagemresíduos sólidossaúde públicaRESUMO Os resíduos de serviços de saúde (RSS) são todos aqueles resíduos gerados nos serviços que prestam atendimento à saúde humana ou animal. Os RSS são classificados em cinco grupos (Grupo A, Grupo B, Grupo C, Grupo D e Grupo E), dos quais uma parcela apresenta periculosidade. A legislação brasileira recomenda que os resíduos pertencentes ao Grupo D sejam reciclados. Contudo, com base na má segregação existente, o encaminhamento desses materiais representa riscos aos profissionais que manejam os resíduos intra e extraestabelecimentos de saúde, incluindo os trabalhadores que atuam junto às cooperativas de triagem de materiais recicláveis. Nesse contexto, este trabalho teve como objetivo verificar a presença de RSS destinados inadequadamente às cooperativas de triagem de materiais recicláveis de um município da zona Sul do Rio Grande do Sul. Para tanto, foi realizada uma caracterização quali-quantitativa dos RSS incidentes nas cinco cooperativas do município durante o período de quatro semanas. A partir dos resultados obtidos, verificou-se a presença de RSS no programa de coleta seletiva (PCS) municipal e, também, que a quantidade incidente varia conforme a cooperativa estudada e a semana avaliada. Ao final das caracterizações, foram quantificados 36,23 kg de RSS entre todas as cooperativas. Tais resultados indicam falhas na segregação e na destinação de RSS, seja pela população e/ou pelos estabelecimentos de saúde, além de evidenciarem a fragilidade existente no PCS do município. À vista disso, torna-se necessária a implementação de políticas públicas, tanto educativas quanto de fiscalização, que sejam capazes de assegurar maior segurança no âmbito de trabalho das cooperativas de triagem de materiais recicláveis.Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental - ABES2020-03-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-41522020000200271Engenharia Sanitaria e Ambiental v.25 n.2 2020reponame:Engenharia Sanitaria e Ambientalinstname:Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (ABES)instacron:ABES10.1590/s1413-41522020185667info:eu-repo/semantics/openAccessNazari,Mateus TorresGonçalves,Carolina da SilvaSilva,Pamela Lais CabralPaz,Matheus Francisco daSiqueira,Tirzah MoreiraCorrêa,Érico KundeCorrêa,Luciara Bilhalvapor2020-04-13T00:00:00Zoai:scielo:S1413-41522020000200271Revistahttp://www.scielo.br/esaONGhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||esa@abes-dn.org.br1809-44571413-4152opendoar:2020-04-13T00:00Engenharia Sanitaria e Ambiental - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (ABES)false
dc.title.none.fl_str_mv Incidência de resíduos de serviços de saúde em cooperativas de triagem de materiais recicláveis
title Incidência de resíduos de serviços de saúde em cooperativas de triagem de materiais recicláveis
spellingShingle Incidência de resíduos de serviços de saúde em cooperativas de triagem de materiais recicláveis
Nazari,Mateus Torres
coleta seletiva
reciclagem
resíduos sólidos
saúde pública
title_short Incidência de resíduos de serviços de saúde em cooperativas de triagem de materiais recicláveis
title_full Incidência de resíduos de serviços de saúde em cooperativas de triagem de materiais recicláveis
title_fullStr Incidência de resíduos de serviços de saúde em cooperativas de triagem de materiais recicláveis
title_full_unstemmed Incidência de resíduos de serviços de saúde em cooperativas de triagem de materiais recicláveis
title_sort Incidência de resíduos de serviços de saúde em cooperativas de triagem de materiais recicláveis
author Nazari,Mateus Torres
author_facet Nazari,Mateus Torres
Gonçalves,Carolina da Silva
Silva,Pamela Lais Cabral
Paz,Matheus Francisco da
Siqueira,Tirzah Moreira
Corrêa,Érico Kunde
Corrêa,Luciara Bilhalva
author_role author
author2 Gonçalves,Carolina da Silva
Silva,Pamela Lais Cabral
Paz,Matheus Francisco da
Siqueira,Tirzah Moreira
Corrêa,Érico Kunde
Corrêa,Luciara Bilhalva
author2_role author
author
author
author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Nazari,Mateus Torres
Gonçalves,Carolina da Silva
Silva,Pamela Lais Cabral
Paz,Matheus Francisco da
Siqueira,Tirzah Moreira
Corrêa,Érico Kunde
Corrêa,Luciara Bilhalva
dc.subject.por.fl_str_mv coleta seletiva
reciclagem
resíduos sólidos
saúde pública
topic coleta seletiva
reciclagem
resíduos sólidos
saúde pública
description RESUMO Os resíduos de serviços de saúde (RSS) são todos aqueles resíduos gerados nos serviços que prestam atendimento à saúde humana ou animal. Os RSS são classificados em cinco grupos (Grupo A, Grupo B, Grupo C, Grupo D e Grupo E), dos quais uma parcela apresenta periculosidade. A legislação brasileira recomenda que os resíduos pertencentes ao Grupo D sejam reciclados. Contudo, com base na má segregação existente, o encaminhamento desses materiais representa riscos aos profissionais que manejam os resíduos intra e extraestabelecimentos de saúde, incluindo os trabalhadores que atuam junto às cooperativas de triagem de materiais recicláveis. Nesse contexto, este trabalho teve como objetivo verificar a presença de RSS destinados inadequadamente às cooperativas de triagem de materiais recicláveis de um município da zona Sul do Rio Grande do Sul. Para tanto, foi realizada uma caracterização quali-quantitativa dos RSS incidentes nas cinco cooperativas do município durante o período de quatro semanas. A partir dos resultados obtidos, verificou-se a presença de RSS no programa de coleta seletiva (PCS) municipal e, também, que a quantidade incidente varia conforme a cooperativa estudada e a semana avaliada. Ao final das caracterizações, foram quantificados 36,23 kg de RSS entre todas as cooperativas. Tais resultados indicam falhas na segregação e na destinação de RSS, seja pela população e/ou pelos estabelecimentos de saúde, além de evidenciarem a fragilidade existente no PCS do município. À vista disso, torna-se necessária a implementação de políticas públicas, tanto educativas quanto de fiscalização, que sejam capazes de assegurar maior segurança no âmbito de trabalho das cooperativas de triagem de materiais recicláveis.
publishDate 2020
dc.date.none.fl_str_mv 2020-03-01
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-41522020000200271
url http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-41522020000200271
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv 10.1590/s1413-41522020185667
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv text/html
dc.publisher.none.fl_str_mv Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental - ABES
publisher.none.fl_str_mv Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental - ABES
dc.source.none.fl_str_mv Engenharia Sanitaria e Ambiental v.25 n.2 2020
reponame:Engenharia Sanitaria e Ambiental
instname:Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (ABES)
instacron:ABES
instname_str Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (ABES)
instacron_str ABES
institution ABES
reponame_str Engenharia Sanitaria e Ambiental
collection Engenharia Sanitaria e Ambiental
repository.name.fl_str_mv Engenharia Sanitaria e Ambiental - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (ABES)
repository.mail.fl_str_mv ||esa@abes-dn.org.br
_version_ 1754213196255723520