Safety of foods sold in street fairs: analysis of pesticide residues in lettuce (Lactuca sativa L.)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ripke, Marcia Orth
Data de Publicação: 2022
Outros Autores: Lutinski, Junir Antônio, Corralo, Vanessa da Silva
Tipo de documento: Artigo
Idioma: eng
Título da fonte: Revista Brasileira de Ciências Ambientais (Online)
Texto Completo: https://www.rbciamb.com.br/Publicacoes_RBCIAMB/article/view/1376
Resumo: Os agrotóxicos são contaminantes de natureza química que podem ser encontrados nos alimentos. Os de maior representatividade residual incluem os inseticidas, fungicidas e herbicidas. Objetivou-se analisar a presença de resíduos de agrotóxicos em alface (Lactuca sativa L.) comercializada em feiras livres. A pesquisa, com abordagem quantitativa e transversal, foi realizada em feiras livres de Chapecó/SC, com produtores feirantes de vegetais in natura e consumidores. Realizou-se, ainda, análise de resíduos de agrotóxicos em alface de cultivo convencional e orgânico. A coleta de dados constituiu-se na aplicação de um questionário semiestruturado a todos os produtores e a uma amostra de consumidores. As análises de resíduos de agrotóxicos foram realizadas em alface, por ser o alimento mais adquirido pelos consumidores. Os agrotóxicos pesquisados incluíram azoxistrobina, deltametrina, imidacloprido e glifosato, por serem os mais frequentemente utilizados nas propriedades e no cultivo de hortaliças. Dos 67 feirantes em atividade nas sete feiras livres, 30 eram produtores de hortaliças e frutas, e, deles, 17 eram produtores convencionais e 13 de orgânicos. As análises de resíduos de agrotóxicos em alface de produção convencional apresentaram resíduos de azoxistrobina e imidacloprido, porém abaixo dos limites máximos de resíduos permitidos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Nas amostras de alface orgânica não foram detectados resíduos dos agrotóxicos pesquisados. Das análises de resíduos em alface, infere-se que o alimento é seguro quanto aos agrotóxicos pesquisados e que políticas públicas municipais devem priorizar o monitoramento sistemático, visando garantir a segurança dos alimentos e estimular a produção de alimentos orgânicos.
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spelling Safety of foods sold in street fairs: analysis of pesticide residues in lettuce (Lactuca sativa L.)Segurança de alimentos comercializados em feiras livres: análise de resíduos de agrotóxicos em alface (Lactuca sativa L.)alimento orgânico; azoxistrobina; deltametrina; imidacloprido; glifosato.azoxystrobin; deltamethrin; imidacloprid; glyphosate; organic food.Os agrotóxicos são contaminantes de natureza química que podem ser encontrados nos alimentos. Os de maior representatividade residual incluem os inseticidas, fungicidas e herbicidas. Objetivou-se analisar a presença de resíduos de agrotóxicos em alface (Lactuca sativa L.) comercializada em feiras livres. A pesquisa, com abordagem quantitativa e transversal, foi realizada em feiras livres de Chapecó/SC, com produtores feirantes de vegetais in natura e consumidores. Realizou-se, ainda, análise de resíduos de agrotóxicos em alface de cultivo convencional e orgânico. A coleta de dados constituiu-se na aplicação de um questionário semiestruturado a todos os produtores e a uma amostra de consumidores. As análises de resíduos de agrotóxicos foram realizadas em alface, por ser o alimento mais adquirido pelos consumidores. Os agrotóxicos pesquisados incluíram azoxistrobina, deltametrina, imidacloprido e glifosato, por serem os mais frequentemente utilizados nas propriedades e no cultivo de hortaliças. Dos 67 feirantes em atividade nas sete feiras livres, 30 eram produtores de hortaliças e frutas, e, deles, 17 eram produtores convencionais e 13 de orgânicos. As análises de resíduos de agrotóxicos em alface de produção convencional apresentaram resíduos de azoxistrobina e imidacloprido, porém abaixo dos limites máximos de resíduos permitidos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Nas amostras de alface orgânica não foram detectados resíduos dos agrotóxicos pesquisados. Das análises de resíduos em alface, infere-se que o alimento é seguro quanto aos agrotóxicos pesquisados e que políticas públicas municipais devem priorizar o monitoramento sistemático, visando garantir a segurança dos alimentos e estimular a produção de alimentos orgânicos.Pesticides are chemical contaminants that can be found in food. Those with the greatest residual representation include insecticides, fungicides, and herbicides. The objective of this study was to analyze the presence of pesticide residues in lettuce (Lactuca sativa L.) sold at street fairs. This was a quantitative, crosssectional study, carried out in street fairs in Chapecó, state of Santa Catarina, with producers of fresh vegetables, and consumers, and also analyzed pesticide residues in lettuce from conventional and organic cultivation. Data were collected using a semistructured questionnaire, administered to all producers, and a sample of consumers. Pesticide residues were analyzed in lettuce as it is the most purchased food by consumers. Pesticides surveyed included azoxystrobin, deltamethrin, imidacloprid, and glyphosate, as they are the most frequently applied on farms, and in cultivation of vegetables. Of the 67 vendors active in the seven street fairs, 30 were vegetable and fruit producers, and of these, 17 were conventional producers and 13 were organic farmers. The analysis of pesticide residues in lettuce from conventional production showed residues of azoxystrobin and imidacloprid, but below the maximum residue limits allowed by Anvisa. In samples of organic lettuce, residues of the analyzed pesticides were not detected. From the analysis of residues in lettuce, it is inferred that the food is safe in terms of the pesticides analyzed and that municipal public policies should prioritize systematic monitoring to ensure food safety and encourage the production of organic food.Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (ABES)2022-10-04info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdftext/xmlhttps://www.rbciamb.com.br/Publicacoes_RBCIAMB/article/view/137610.5327/Z2176-94781376Revista Brasileira de Ciências Ambientais (RBCIAMB); v. 57 n. 3 (2022): RBCIAMB - ISSN 2176-9478 - Setembro; 467-476Revista Brasileira de Ciências Ambientais (RBCIAMB); Vol. 57 No. 3 (2022): RBCIAMB - ISSN 2176-9478 - September; 467-4762176-94781808-4524reponame:Revista Brasileira de Ciências Ambientais (Online)instname:Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (ABES)instacron:ABESenghttps://www.rbciamb.com.br/Publicacoes_RBCIAMB/article/view/1376/18https://www.rbciamb.com.br/Publicacoes_RBCIAMB/article/view/1376/828Copyright (c) 2022 Brazilian Journal of Environmental Sciences (Online)http://creativecommons.org/licenses/by/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessRipke, Marcia OrthLutinski, Junir AntônioCorralo, Vanessa da Silva2023-11-09T17:38:26Zoai:ojs.www.rbciamb.com.br:article/1376Revistahttp://www.rbciamb.com.br/index.php/Publicacoes_RBCIAMBhttps://www.rbciamb.com.br/Publicacoes_RBCIAMB/oairbciamb@abes-dn.org.br||2176-94781804-4524opendoar:2023-11-09T17:38:26Revista Brasileira de Ciências Ambientais (Online) - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (ABES)false
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