Condicionamento fisiológico de sementes de couve-flor e desempenho das plantas em campo
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2008 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Horticultura Brasileira |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-05362008000200007 |
Resumo: | O condicionamento fisiológico compreende técnicas que estimulam a germinação e contribuem para reduzir a sensibilidade de sementes e de plântulas a estresses. Efeitos sobre a germinação e a emergência de plântulas têm sido amplamente estudados, mas a influência sobre o comportamento das plantas em campo ainda não é totalmente conhecida. Esta pesquisa foi conduzida com o objetivo principal de verificar efeitos do hidrocondicionamento sobre a germinação, emergência de plântulas, desenvolvimento das plantas e produção de couve-flor. Sementes das cultivares de couve-flor Sharon e Teresópolis Gigante, representados por três lotes, foram hidrocondicionados em papel-toalha, a 20ºC, até atingir 38% de água ('Sharon') ou 41% ('Teresópolis Gigante'). Posteriormente, foram secadas em estufa, a 28-30ºC e 45-55% de umidade relativa, até atingirem teores de água de 7,5% a 7,9%. O potencial fisiológico das sementes foi determinado em laboratório, avaliando-se a percentagem e a velocidade de germinação. Posteriormente, efetuou-se a semeadura em bandejas de poliestireno; o transplante para o campo foi efetuado quando as plantas atingiram estádio de quatro folhas definitivas (30 dias após a semeadura). Determinou-se a velocidade e percentagem de emergência das plântulas aos 14 dias após a semeadura; a altura e a massa seca das plantas foram avaliadas aos 14; 30; 56; 74 e 84 dias e o diâmetro médio da cabeça e a produção final, aos 110 dias. O hidrocondicionamento pode favorecer a velocidade de germinação e de emergência de plântulas, mas esses efeitos não são suficientes para persistir durante o desenvolvimento das plantas e afetar a produção final. |
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