O cálcio no líqüido céfalo-raqueano
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1957 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Arquivos de neuro-psiquiatria (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-282X1957000100002 |
Resumo: | Os autores estudaram o cálcio no líquido céfalo-raqueano de 217 pacientes portadores de diversas condições neurológicas e psiquiátricas, tendo sido examinadas 244 amostras. Procuraram demonstrar a importância de se considerar as duas frações, a difusível e a não difusível, na interpretação das alterações do cálcio total no líquido céfalo-raqueano. Como somente as modificações da fração difusível têm maior significado em patologia, estudaram todo o seu material visando o cálculo desta fração em cada amostra do líquor. Tendo encontrado uma relação logarítmica entre a taxa das proteínas totais e a taxa do cálcio, propuzeram uma fórmula para o cálculo da taxa de cálcio não difusível [(0,91 χ log. taxa de proteínas totais em mg%) - 1,3]. Baseados nesta fórmula elaboraram uma tabela que permite a dedução da fração não difusível do cálcio total. Os autores verificaram aumento da taxa do cálcio total em numerosas amostras de líquor em que havia aumento da taxa das proteínas, tais como nos casos de meningites, tumores encefálicos e raqueanos, hidrocefalias, neurolues, hemorragias intracranianas. Porém, nestes casos, após o desconto da fração não difusível, constataram valores dentro dos limites de normalidade. Deduzida a fração não difusível o material foi analizado do ponto de vista do cálcio difusível, sendo encontrado um aumento significativo desta fração na maioria dos casos de encefalite psicótica aguda azotêmica (Marchand), fato êste não assinalado na literatura compulsada pelos autores. |
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