Cuidar e (não) vacinar no contexto de famílias de alta renda e escolaridade em São Paulo, SP, Brasil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Couto,Marcia Thereza
Data de Publicação: 2015
Outros Autores: Barbieri,Carolina Luisa Alves
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Ciência & Saúde Coletiva (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232015000100105
Resumo: O trabalho analisa a dimensão do cuidado parental e suas relações com as decisões de (não) vacinar os filhos no contexto de famílias de alta renda e escolaridade de São Paulo, SP. A pesquisa se orienta pela abordagem qualitativa, com uso de entrevista em profundidade, realizada com 15 casais alocados em três grupos: vacinadores, vacinadores seletivos e não vacinadores. O percurso analítico-interpretativo dos dados foi realizado por meio da análise de conteúdo e segundo os referenciais de cuidado em saúde e família. Para todos os casais do estudo, a escolha da (não) vacinação dos filhos é concebida como um cuidado parental e proteção ao filho, porém, para os vacinadores, proteger é vacinar os filhos; para os vacinadores seletivos, proteger é singularizar cada caso; e para os não vacinadores, proteger é não vacinar os filhos, é proteger contra os riscos da vacinação. O estudo revelou, também, que as justificativas da não vacinação e da seleção e/ou postergação do calendário vacinal foram semelhantes às encontradas na literatura internacional. O estudo aponta a importância da compreensão sociocultural da (não) aceitabilidade da vacinação no contexto do cuidado parental.
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