Obesidade abdominal no ELSA-Brasil: construção de padrão-ouro latente e avaliação da acurácia de indicadores diagnósticos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Eickemberg,Michaela
Data de Publicação: 2020
Outros Autores: Amorim,Leila Denise Alves Ferreira, Almeida,Maria da Conceição Chagas de, Pitanga,Francisco José Gondim, Aquino,Estela Maria Leão de, Fonseca,Maria de Jesus Mendes da, Matos,Sheila Maria Alvim
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Ciência & Saúde Coletiva (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232020000802985
Resumo: Resumo Este estudo avaliou a acurácia de indicadores de obesidade abdominal (OA), definindo uma variável latente como padrão-ouro. Foram estudados 12.232 participantes do ELSA-Brasil de 35 a 74 anos. Avaliou-se três indicadores de OA, estratificados por sexo e raça/cor: circunferência da cintura (CC), razão cintura quadril (RCQ) e índice de conicidade (Índice C). Todos os grupos mostraram elevadas prevalências de OA, maiores entre os homens brancos (~70%) e mulheres pretas (~60%). Observou-se alta acurácia da CC para homens, RCQ e índice C entre homens e mulheres para discriminar OA latente. Identificou-se os seguintes pontos de corte para os indicadores de OA entre os homens brancos, pardos e pretos, respectivamente: CC: 89,9; 90,2 e 91,7cm; RCQ: 0,92; 0,92 e 0,90; índice C: 1,24; 1,24 e 1,24. Para as mulheres brancas, pardas e pretas, respectivamente, os pontos de corte identificados foram: CC: 80,4; 82,7 e 85,4cm; RCQ: 0,82; 0,83 e 0,84; índice C: 1,20; 1,22 e 1,19. A CC entre os homens e a RCQ e índice C entre homens e mulheres apresentaram alto poder para discriminar OA latente, sendo o índice C o melhor indicador.
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