O Programa Mais Médicos, a infraestrutura das Unidades Básicas de Saúde e o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal
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Data de Publicação: | 2016 |
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Título da fonte: | Ciência & Saúde Coletiva (Online) |
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Resumo: | Resumo O presente trabalho tem como objeto central o estudo do contexto em que atuam os profissionais do Programa Mais Médicos. Para isto, a pesquisa utiliza a escala de infraestrutura das UBSs, desenvolvida recentemente por Soares Neto e colegas para aprofundar o conhecimento das relações entre a infraestrutura das UBSs e o IDHM dos municípios que receberam médicos do PMM. Utilizando estatísticas exploratórias e inferenciais, o artigo mostra que das UBSs que receberam médicos do PMM, 65,2% têm infraestrutura de média qualidade e apenas 5,8% delas têm infraestrutura de baixa qualidade. A correlação de 0,50 entre o indicador de infraestrutura e o IDHM aponta para uma tendência moderada de que municípios com baixos IDHMs tenham UBSs mais precárias. Por meio de uma análise de regressão linear múltipla, pode-se inferir que o fator que mais contribui para o aumento do indicador de infraestrutura das UBSs é a renda média municipal. Por outro lado, o fator que afeta negativamente a infraestrutura das UBSs é estar localizada na região Norte ou Nordeste. |
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O Programa Mais Médicos, a infraestrutura das Unidades Básicas de Saúde e o Índice de Desenvolvimento Humano MunicipalPMMInfraestruturaIDHMUBSIndicadoresResumo O presente trabalho tem como objeto central o estudo do contexto em que atuam os profissionais do Programa Mais Médicos. Para isto, a pesquisa utiliza a escala de infraestrutura das UBSs, desenvolvida recentemente por Soares Neto e colegas para aprofundar o conhecimento das relações entre a infraestrutura das UBSs e o IDHM dos municípios que receberam médicos do PMM. Utilizando estatísticas exploratórias e inferenciais, o artigo mostra que das UBSs que receberam médicos do PMM, 65,2% têm infraestrutura de média qualidade e apenas 5,8% delas têm infraestrutura de baixa qualidade. A correlação de 0,50 entre o indicador de infraestrutura e o IDHM aponta para uma tendência moderada de que municípios com baixos IDHMs tenham UBSs mais precárias. Por meio de uma análise de regressão linear múltipla, pode-se inferir que o fator que mais contribui para o aumento do indicador de infraestrutura das UBSs é a renda média municipal. Por outro lado, o fator que afeta negativamente a infraestrutura das UBSs é estar localizada na região Norte ou Nordeste.ABRASCO - Associação Brasileira de Saúde Coletiva2016-09-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232016000902709Ciência & Saúde Coletiva v.21 n.9 2016reponame:Ciência & Saúde Coletiva (Online)instname:Associação Brasileira de Saúde Coletiva (ABRASCO)instacron:ABRASCO10.1590/1413-81232015219.16432016info:eu-repo/semantics/openAccessSoares Neto,Joaquim JoséMachado,Maria HelenaAlves,Cecília Britopor2016-09-14T00:00:00Zoai:scielo:S1413-81232016000902709Revistahttp://www.cienciaesaudecoletiva.com.brhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||cienciasaudecoletiva@fiocruz.br1678-45611413-8123opendoar:2016-09-14T00:00Ciência & Saúde Coletiva (Online) - Associação Brasileira de Saúde Coletiva (ABRASCO)false |
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