Estudo de base populacional sobre mortalidade infantil
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Data de Publicação: | 2017 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Ciência & Saúde Coletiva (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232017002300931 |
Resumo: | Resumo Embora o Brasil tenha diminuído na última década as disparidades sociais, econômicas e de indicadores de saúde, as diferenças intra e inter-regionais das taxas de mortalidade infantil (TMI) persistem em regiões como a capital do estado de Mato Grosso. Estudo de base populacional que objetivou investigar fatores associados à mortalidade infantil em cinco coortes de nascidos vivos (NV) de mães residentes em Cuiabá (MT), Brasil, 2006-2010, através de linkage probabilístico em 47.018NV. Utilizou-se regressão logística, por meio de análise hierarquizada. Dos 617 óbitos infantis, 48% ocorreram no período neonatal precoce. A TMI variou de 14,6 a 12,0 óbitos por mil NV. Permaneceram independentemente associados ao óbito: mães sem companheiro (OR = 1,32); baixo número de consultas de pré-natal (OR = 1,65); baixo peso ao nascer (OR = 4,83); prematuridade (OR = 3,05); Apgar ≤ 7 no 1º minuto (OR = 3,19); Apgar ≤ 7 no 5º minuto (OR = 4,95); malformação congênita (OR = 14,91) e sexo masculino (OR = 1,26). Houve redução da mortalidade infantil em Cuiabá, porém, há necessidade de direcionamento de políticas públicas de saúde de assistência no período pré-natal e perinatal para alcançar a diminuição da mortalidade neonatal precoce e novos estudos para identificar quais as causas de óbitos evitáveis. |
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Estudo de base populacional sobre mortalidade infantilMortalidade infantilSistemas de informaçãoFatores de riscoEstatísticas vitaisResumo Embora o Brasil tenha diminuído na última década as disparidades sociais, econômicas e de indicadores de saúde, as diferenças intra e inter-regionais das taxas de mortalidade infantil (TMI) persistem em regiões como a capital do estado de Mato Grosso. Estudo de base populacional que objetivou investigar fatores associados à mortalidade infantil em cinco coortes de nascidos vivos (NV) de mães residentes em Cuiabá (MT), Brasil, 2006-2010, através de linkage probabilístico em 47.018NV. Utilizou-se regressão logística, por meio de análise hierarquizada. Dos 617 óbitos infantis, 48% ocorreram no período neonatal precoce. A TMI variou de 14,6 a 12,0 óbitos por mil NV. Permaneceram independentemente associados ao óbito: mães sem companheiro (OR = 1,32); baixo número de consultas de pré-natal (OR = 1,65); baixo peso ao nascer (OR = 4,83); prematuridade (OR = 3,05); Apgar ≤ 7 no 1º minuto (OR = 3,19); Apgar ≤ 7 no 5º minuto (OR = 4,95); malformação congênita (OR = 14,91) e sexo masculino (OR = 1,26). Houve redução da mortalidade infantil em Cuiabá, porém, há necessidade de direcionamento de políticas públicas de saúde de assistência no período pré-natal e perinatal para alcançar a diminuição da mortalidade neonatal precoce e novos estudos para identificar quais as causas de óbitos evitáveis.ABRASCO - Associação Brasileira de Saúde Coletiva2017-03-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232017002300931Ciência & Saúde Coletiva v.22 n.3 2017reponame:Ciência & Saúde Coletiva (Online)instname:Associação Brasileira de Saúde Coletiva (ABRASCO)instacron:ABRASCO10.1590/1413-81232017223.12742016info:eu-repo/semantics/openAccessLima,Jaqueline CostaMingarelli,Alexandre MarchezoniSegri,Neuber JoséZavala,Arturo Alejandro ZavalaTakano,Olga Akikopor2017-03-09T00:00:00Zoai:scielo:S1413-81232017002300931Revistahttp://www.cienciaesaudecoletiva.com.brhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||cienciasaudecoletiva@fiocruz.br1678-45611413-8123opendoar:2017-03-09T00:00Ciência & Saúde Coletiva (Online) - Associação Brasileira de Saúde Coletiva (ABRASCO)false |
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