O desenvolvimento da autonomia em adolescentes com síndrome de Down a partir da pedagogia de Paulo Freire

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Cerrón,Mariana Munhoz
Data de Publicação: 2021
Outros Autores: Mayer,Fernanda Brenneisen, Arantes-Costa,Fernanda Magalhães, Tempski,Patrícia Zen
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Ciência & Saúde Coletiva (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232021000803019
Resumo: Resumo A autonomia é um processo que nos capacita a compreender e agir sobre nós mesmos e sobre o ambiente. Na adolescência, transformações resultam no desenvolvimento da autonomia. Adolescentes com Síndrome de Down (ASD) têm limitações percepto-cognitivas e poucas oportunidades para aquisição de autonomia. Analisamos o desenvolvimento da autonomia em um grupo terapêutico de Terapia Ocupacional, com díades de ASD e seus principais cuidadores. A análise dos materiais documentais produzidos no processo terapêutico apontou quatro categorias de análise: autopercepção, percepção do outro, vivência compartilhada e mudança de atitude. Os resultados mostram relações simbióticas entre a díade, que dificultam o processo de individuação e limitam as oportunidades para realização das atividades de modo independente. O processo terapêutico baseado na pedagogia freiriana mobilizou de uma consciência ingênua para crítica, acarretando mudanças nas atitudes dos cuidadores em relação à identificação de potenciais e aceitação de limitações próprias e do ASD cuidado. Essa simbiose dificulta o processo de individuação e o acesso a experiências necessárias para o desenvolvimento de autonomia. O processo terapêutico pode modificar as atitudes dos cuidadores e propiciar continuidade do desenvolvimento e autonomia.
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