Fatores preditivos de coledocolitíase em doentes com pancreatite aguda biliar
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Data de Publicação: | 2004 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista da Associação Médica Brasileira (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-42302004000400028 |
Resumo: | OBJETIVO: Avaliar o papel da fosfatase alcalina (FA), gama glutamiltransferase (gamaGT) e ultra-sonografia (US) como fatores preditivos de coledocolitíase em doentes com pancreatite aguda biliar (PAB). MÉTODOS: Os dados foram coletados prospectivamente durante um período de 31 meses. Quarenta doentes foram incluídos, sendo 30 mulheres, com média etária de 49 + 16 anos. Foram registrados os dados de todos os doentes com pancreatite aguda biliar. Aqueles doentes ictéricos e com a forma grave da doença foram excluídos. As dosagens de FA e GGT, assim como a US, eram realizadas na admissão e 48 horas antes da cirurgia. Todos os pacientes foram submetidos à colangiografia intra-operatória (CIO) ou à colangiografia retrógrada endoscópica (CPRE) pré-operatória, que era definida baseada na probabilidade de coledocolitíase. Com o intuito de identificar os indicadores de coledocolitíase, as variáveis foram comparadas entre os pacientes com ou sem coledocolitíase. Os testes t de Student, Qui-quadrado e Fisher foram empregados para a análise estatística, considerando-se p<0,05 como significativo. Os valores preditivos positivo (VPP) e negativo (VPN) foram calculados para cada variável. RESULTADOS: Na US realizada à admissão, 15 doentes (37%) apresentavam dilatação de vias biliares e cinco (12%), coledocolitíase. Nos exames realizados 48 horas antes da colecistectomia, 34 doentes (85%) apresentavam valores elevados de gamaGT e 16 (40%) tinham FA acima do normal. Na segunda USG, nove doentes persistiam com dilatação das vias biliares e em três doentes eram vistos cálculos no colédoco. A CPRE pré-operatória foi indicada a 15 doentes (37%). O maior VPP (55%) foi atribuído à presença de dilatação de vias biliares na US pré-operatória, que também teve o maior VPN (96%). CONCLUSÃO: A dilatação das vias biliares na US realizada antes da colecistectomia foi o melhor indicador de coledocolitíase. |
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