Programas de treinamento muscular respiratório: impacto na autonomia funcional de idosos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Fonseca,Marilia de Andrade
Data de Publicação: 2010
Outros Autores: Cader,Samaria Ali, Dantas,Estelio Henrique Martin, Bacelar,Silvia Correa, Silva,Elirez Bezerra da, Leal,Silvania Matheus de Oliveira
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista da Associação Médica Brasileira (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-42302010000600010
Resumo: OBJETIVO: Comparar dois programas de treinamento muscular respiratório, na melhoria da autonomia funcional de idosos institucionalizados. MÉTODOS: Ensaio clínico experimental aleatorizado, realizado numa instituição de longa permanência, com 42 idosos, divididos em grupos: Grupo Threshold® (GT; n=14; idade 70,93±8,41), Grupo Voldyne® (GV; n=14; idade 70,54±7,73) e Grupo Controle (GC; n=14; idade 73,92±7,28). Os grupos GT e GV foram tratados com exercícios respiratórios e treinamento muscular com Threshold e Voldyne, respectivamente, e o GC realizou apenas exercícios respiratórios. O treinamento teve duração de 10 semanas. Para avaliação da autonomia funcional, foi utilizado o protocolo de GDLAM. RESULTADOS: Na comparação intragrupos (pré x pós-teste) houve diferença significativa no GT para todos os testes (índice de GLDAM - IG: Δ %= -18,43, p=0,0001), com exceção do levantar da posição de decúbito ventral. No GV só houve diferença significativa (p<0,05) para o teste de caminhar 10 metros - C10m (Δ %= -17,11; p=0,004). Na comparação intergrupos (pós x pós), houve uma significância estatística (p<0,05) para o teste vestir e tirar a camiseta entre o GT e o GV (Δ %= -3,62; p=0,017), sendo os resultados favoráveis ao GT. Semelhantemente houve diferença estatística do GT no C10m (Δ %= -3,83; p=0,023), levantar-se da cadeira e locomover-se pela casa - LCLC (Δ %= -34,02; p=0,012) e IG (Δ %= -13,63; p=0,004) em relação ao GC. CONCLUSÃO: Os grupos treinados obtiveram níveis de autonomia funcional, acima de 27,42; considerado fraco tanto no pré e pós-treinamento.
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