Avaliação da atividade in vitro dos novos antimicrobianos da classe das fluoroquinolonas, cefalosporinas e carbapenens contra 569 amostras clínicas de bactérias gram-negativas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Gales,A.C.
Data de Publicação: 1997
Outros Autores: Pignatari,A.C., Jones,R.N., Baretta,M., Sader,H.S.
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista da Associação Médica Brasileira (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-42301997000200010
Resumo: OBJETIVO. A proposta deste estudo foi a avaliação da atividade in vitro de novos antimicrobianos da classe das fluoroquinolonas, das cefalosporinas e dos carbapenens contra bactérias gram-negativas. MATERIAL E MÉTODO. Foram avaliadas 569 amostras clínicas isoladas no Hospital São Paulo - UNIFESP/EPM, no período compreendido entre junho e julho de 1992. A distribuição das espécies foi: Enterobacter sp. (62), Escherichia coli (308), Klebsiella pneumoniae (27), Klebsiella sp. (9), Proteus mirabilis (23), Pseudomonas aeruginosa (88), Pseudomonas sp. (4), Serratia sp. (30) e outros gram-negativos (7). Os testes de sensibilidade aos antimicrobianos avaliados (ciprofloxacina, ofloxacina, levofloxacina, grepafloxacina, DU 6859-a, ceftazidima, cefepima, FK 037, imipenem, meropenem e biapenem) foram realizados pela técnica de microdiluição em caldo. RESULTADOS. A fluoroquinolona mais potente foi a DU 6859-a; em algumas amostras, apresentou potência duas a quatro vezes superior àquela apresentada pela ciprofloxacina. As novas cefalosporinas de 4ª geração apresentaram potência e espectro de ação semelhantes nas amostras de Enterobacteriaceae, com exceção das amostras de Enterobacter sp., para as quais a cefepima foi mais ativa, e das amostras de P. aeruginosa, para as quais a cefalosporina mais potente e com maior percentagem de suscetibilidade foi a ceftazidima. O meropenem foi o carbapenem mais potente e com maior percentagem de suscetibilidade nas amostras estudadas. CONCLUSÃO. As novas drogas apresentaram, em geral, melhor atividade in vitro do que drogas da mesma classe já utilizadas na prática clínica. Porém, mais estudos serão necessários para avaliar a atividade in vivo desses agentes e sua real utilidade clínica.
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