Fatores associados com o declínio funcional em uma unidade de terapia intensiva: estudo prospectivo sobre o nível de atividade física e os fatores clínicos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Schujmann,Débora Stripari
Data de Publicação: 2021
Outros Autores: Gomes,Tamires Teixeira, Lunardi,Adriana Cláudia, Fu,Carolina
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista brasileira de terapia intensiva (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-507X2021000400565
Resumo: RESUMO Objetivo: Identificar os fatores associados com o declínio do estado funcional em pacientes na unidade de terapia intensiva. Métodos: Foram incluídos neste estudo prospectivo pacientes com idade de 18 anos ou mais, sem doença neurológica ou contraindicações para mobilização, internados em uma unidade de terapia intensiva. Os critérios para exclusão foram pacientes com permanência na unidade de terapia intensiva inferior a 4 dias, ou com óbito durante o período do estudo. A avaliação do nível de atividade física dos pacientes foi realizada com acelerometria. Registraram-se idade, escore segundo o SAPS 3, dias de ventilação mecânica, fármacos utilizados, comorbidades e estado funcional por ocasião da alta da unidade de terapia intensiva. Segundo seu estado funcional na alta da unidade de terapia intensiva, os pacientes foram designados para os grupos “dependentes” ou “independentes”, segundo seu índice na escala de Barthel. As análises foram realizadas com regressão logística e cálculo da razão de chance. Resultados: Dos 112 pacientes incluídos, 63 foram atribuídos ao grupo “dependentes”. O índice de comorbidade de Charlson mediano foi de 3 (2 - 4). O SAPS 3 médio foi de 53 ± 11. Os pacientes permaneceram 94 ± 4% do tempo na unidade de terapia intensiva em condições de inatividade e 4,8 ± 3,7% em atividades leves. As análises de razão de chance mostraram que idade (RC = 1,08; IC95% 1,04 - 1,13) e tempo de inatividade (RC =1,38; IC95% 1,14 - 1,67) foram fatores associados ao declínio funcional. O tempo em atividades leves se associou com melhor estado funcional (RC = 0,73; IC95% 0,60 - 0,89). Conclusão: Idade e tempo em inatividade durante a internação na unidade de terapia intensiva se associaram com declínio do estado funcional. Por outro lado, a realização de atividades leves parece preservar a condição funcional dos pacientes.
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