Da vida ao tempo: Simmel e a construção da subjetividade no mundo moderno
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2000 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Ciências Sociais |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-69092000000300006 |
Resumo: | A percepção da modernidade como um domínio da contingência é largamente aceita como constituindo tanto o núcleo teórico do pensamento simmeliano quanto a explicação psicológica de seu talento para o ensaio. Segundo esta perspectiva, teríamos na sua obra uma manifestação típica de uma tradição do pensamento moderno que adquire seus traços mais marcantes na "analítica do sublime". Esta tradição torna-se reflexiva com os proto-românticos, reconhece o próprio niilismo em Nietzsche, e finalmente esbarra com o problema da vida como tema central da modernidade. Ao desenvolver, a partir desta tradição, uma abordagem sociológica dita "impressionista", todavia, Simmel passa a definir certas condições essenciais a uma interpretação da relação entre ser e tempo - tema tão caro ao projeto heideggeriano de uma ontologia fundamental. O artigo procura investigar esse aspecto negligenciado da contribuição teórica de Simmel. |
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