LER E ESCREVER COMO POSSIBILIDADE DE UMA RELAÇÃO INFANTIL COM O TEMPO

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Schuler,Betina
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: História da Educação
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2236-34592019000100442
Resumo: Resumo Este artigo problematiza como as crianças vêm se relacionando com o tempo, por meio do exame de cadernos escolares datados de 1923 a 2016, recolhidos no Estado do Rio Grande do Sul, e a partir do exame de oficinas realizadas com alunos e professores em escolas públicas. Destaca-se, arquegenealogicamente, o deslocamento de práticas de escrita e de leitura que tematizavam a vida e a morte para uma contagem cronológica do tempo, em que a infância vem sendo narrada como promessa de futuro e, mais contemporaneamente, atravessada pelos sintomas da aceleração, do desempenho e da instrumentalidade utilitária. Opta-se, assim, por tomar a infância como uma condição da experiência, potencializada por escritas e leituras que poderiam tornar possíveis outros modos de pensamento e existência.
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