Cobertura vacinal: série histórica da imunização de crianças de 0 a 4 anos no período de 2010 a 2020 na região Norte

• Autor(a) principal: Barros, Danilo Augusto Junior
• Data de Publicação: 2023
• Outros Autores: Nunes, José Marcus Farias Guimarães, de Araújo, Andreia Ximendes, Tavares, Vitória Santos da Silva, Rabelo, Natália Cruz, Santos, Lorena Gabrielly da Silveira, de Souza, Ivete Moura Seabra, Pereira, Cybelle Cristina
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
• Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/62074
• topic: Plano Nacional de Imunizações; cobertura vacinal; vacinação da criança

A criação do Plano Nacional de Imunização (PNI) é um grande marco na saúde pública brasileira, alcançando sucesso no controle e erradicação de doenças por meio da vacinação em várias fases da vida. A infância é o estágio em que o maior número de vacinas é administrado, sendo, portanto, chave na conquista de melhora da qualidade de vida e ampliação da expectativa de vida. Nesse contexto, este trabalho busca apresentar dados acerca da cobertura vacinal (CV) de crianças de 0-4 anos a nível nacional e regional no Brasil no período entre os anos de 2010 e 2020, cujos dado foram obtidos da plataforma de informações em saúde DATASUS. Depois foram expostos em três grupos etários que se correlacionam com imunobiológicos específicos para cada idade e suas respectivas CV. As informações coletadas demonstraram pouca variação de desempenho entre o panorama amplo de vacinação em comparação com os grupos etários. A região Centro-Oeste teve o melhor desempenho vacinal no período, entretanto, chama a atenção a vulnerabilidade da região Norte no fornecimento de imunizantes a sua população, tendo o pior desempenho entre as cinco regiões em todos os comparativos. Destaca-se também o grande número de imunizantes que ficaram abaixo da meta de CV preconizada pelo PNI. Portanto, conclui-se que o Brasil está passando por uma fase de decréscimo da CV que se reflete pelo reduzido êxito em cumprir as metas de CV mínimas para vários imunizantes, o que gera vulnerabilidade diante e aumenta o risco da ocorrência de doenças anteriormente controladas e erradicadas a nível nacional e regional.