Critérios de confirmação e evolução da paralisia flácida aguda no Brasil de 2014 a 2018 / Confirmation criteria and evolution of acute flaccid paralysis in Brazil from 2014 to 2018
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Data de Publicação: | 2020 |
Outros Autores: | , , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Brazilian Journal of Health Review |
Texto Completo: | https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/14067 |
Resumo: | Este estudo investigou os critérios de confirmação e evolução da paralisia flácida aguda (PFA) no Brasil, entre o período de 2014 e 2018. Trata-se de estudo epidemiológico, de série temporal, utilizando para análise estatística a estatística descritiva e Teste de Correlação de Pearson, considerando-se como significância p-valor<0.05. Foram notificados 2460 casos de PFA, com mediana de 492 casos notificados de 1° sintoma, média 492 (±17,65), houve correlação estatisticamente significante entre os anos em estudo (p<0.05). Quanto aos critérios de confirmação, predominou o critério laboratorial: 68,13% dos casos, seguido por critério de evolução: 14,71% dos casos. Encontrou-se casos Ignorados/brancos(média 42,8±25,11), laboratório(média 335,2±225,6), critério de confirmação clínico-epidemiológico (média 37,2±35,8), perda de seguimento(1,8±2,2), óbito(média2,6±2,2), evolução(média72,4±69,0), houve correlação estatisticamente significante para ignorado/branco e: clínico-epidemiológico (r=0.90 e p=0.040); óbito (r=0.09 e p=0.006); evolução(r=0.95 e p=0.013) e para óbito: evolução (r=0.99 e p=0.002). Quanto à evolução, 53,41% dos casos evoluíram para cura sem sequela, 22,60% para cura com sequela e 1,7% para óbito. Casos ignorado/branco(média 109,6±24,58); cura com sequela(média 111,2±23,19); cura sem sequela(média 262,8±20,6); óbitos por outra causa(média 8,4±1,52), sem correlação estatisticamente significante entre as variáveis(p>0.05). Observou-se que no Brasil existe uma vigilância epidemiológica rigorosa, no que se refere à PFA, no entanto, a escassez de estudos sobre o tema nos remete à necessidade de ampliação dos estudos sobre as PFAs em nosso país Brasil para que os conhecimentos advindos, promovam melhorias no rastreio, diagnóstico e controle contínuo destas doenças no Brasil. |
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Critérios de confirmação e evolução da paralisia flácida aguda no Brasil de 2014 a 2018 / Confirmation criteria and evolution of acute flaccid paralysis in Brazil from 2014 to 2018força muscularpoliomielitevigilância epidemiológica.Este estudo investigou os critérios de confirmação e evolução da paralisia flácida aguda (PFA) no Brasil, entre o período de 2014 e 2018. Trata-se de estudo epidemiológico, de série temporal, utilizando para análise estatística a estatística descritiva e Teste de Correlação de Pearson, considerando-se como significância p-valor<0.05. Foram notificados 2460 casos de PFA, com mediana de 492 casos notificados de 1° sintoma, média 492 (±17,65), houve correlação estatisticamente significante entre os anos em estudo (p<0.05). Quanto aos critérios de confirmação, predominou o critério laboratorial: 68,13% dos casos, seguido por critério de evolução: 14,71% dos casos. Encontrou-se casos Ignorados/brancos(média 42,8±25,11), laboratório(média 335,2±225,6), critério de confirmação clínico-epidemiológico (média 37,2±35,8), perda de seguimento(1,8±2,2), óbito(média2,6±2,2), evolução(média72,4±69,0), houve correlação estatisticamente significante para ignorado/branco e: clínico-epidemiológico (r=0.90 e p=0.040); óbito (r=0.09 e p=0.006); evolução(r=0.95 e p=0.013) e para óbito: evolução (r=0.99 e p=0.002). Quanto à evolução, 53,41% dos casos evoluíram para cura sem sequela, 22,60% para cura com sequela e 1,7% para óbito. Casos ignorado/branco(média 109,6±24,58); cura com sequela(média 111,2±23,19); cura sem sequela(média 262,8±20,6); óbitos por outra causa(média 8,4±1,52), sem correlação estatisticamente significante entre as variáveis(p>0.05). Observou-se que no Brasil existe uma vigilância epidemiológica rigorosa, no que se refere à PFA, no entanto, a escassez de estudos sobre o tema nos remete à necessidade de ampliação dos estudos sobre as PFAs em nosso país Brasil para que os conhecimentos advindos, promovam melhorias no rastreio, diagnóstico e controle contínuo destas doenças no Brasil. Brazilian Journals Publicações de Periódicos e Editora Ltda.2020-07-29info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/1406710.34119/bjhrv3n4-187Brazilian Journal of Health Review; Vol. 3 No. 4 (2020); 9501-9512Brazilian Journal of Health Review; v. 3 n. 4 (2020); 9501-95122595-6825reponame:Brazilian Journal of Health Reviewinstname:Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP)instacron:BJRHporhttps://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/14067/11765Copyright (c) 2020 Brazilian Journal of Health Reviewinfo:eu-repo/semantics/openAccessOliveira Trajano, Iza Luana dede Carvalho, Larissa Chavesde Castro, Mirella Fontenelee Sá, Ademar Felipe de Carvalho MotaLinhares, Myrian AlvesMartins Fonseca, Raimundo NonatoMarques Júnior, Deocleciano VespúcioCastro Marques, Consuelo Penha2020-09-24T10:58:47Zoai:ojs2.ojs.brazilianjournals.com.br:article/14067Revistahttp://www.brazilianjournals.com/index.php/BJHR/indexPRIhttps://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/oai|| brazilianjhr@gmail.com2595-68252595-6825opendoar:2020-09-24T10:58:47Brazilian Journal of Health Review - Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP)false |
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