Benefícios evidenciados por perspectivas clínico-econômicas quanto ao emprego assertivo da implementação de oxigênio nos pacientes do Hospital Pitangueiras, Jundiaí – SP

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Oliveira, Alex
Data de Publicação: 2023
Outros Autores: Roveri, Bruno, Gamito, Maria Emília Oliveira, Barone, Lais Santana, dos Reis, Isabella Stella Lima, Paez, Sabrina de Souza, Peixoto, Leticia Nara Ramos, da Silva, Luzinete Cícera
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/63000
Resumo: Introdução: O uso terapêutico do oxigênio consiste em administração concentrações superiores às encontradas no ar ambiente, como forma de dirimir ou prevenir a hipoxemia, sendo considerado suporte de vida quando evidenciado na gasometria uma PaO2 < 60mmhg. Por outro lado, o uso indiscriminado ou inassertivo deste recurso pode comprometer o desfecho clínico dos pacientes além do aumento de custos médico hospitalares. Método: Estudo retrospectivo que analisou dados clínicos baseado na assertividade da indicação do implemento de oxigênio, confrontando com dados de consumo do gás, observados durante um quadriênio nas enfermarias de em um hospital geral de grande porte na cidade de Jundiaí - SP. Resultados e Discussão: Com a vinda dos devastadores quadros de SARS-COV, o uso de estratégias ventilatórias e oxigênio terapia, em todo mundo, tornaram-se desalinhadas, isto se deve ao severo comprometimento pulmonar e as várias tentativas não baseada em evidencias, propostas neste período como tentativas de reversão da avassaladora hipoxemia. Neste contexto, as estratégias e usos convencionais acabaram sofrendo adaptações, perdendo-se as boas práticas baseadas em evidencias outrora utilizadas, corroborando com expressivo aumento do consumo de oxigênio, que se manteve após o momento pandêmico. Contudo, passado este crítico momento, tais práticas permaneceram, o que pode corroborar para desfechos clínicos menos favoráveis, tornando-se oportuno a necessidade de retomada das boas práticas assistenciais quanto a titulação de oxigênio terapia. Medidas baseadas em orientações e constante educação continuada são fundamentais para indicação assertiva do suplemento deste gás, o que pode ser observado neste estudo. O emprego assertivo desta estratégia contribui para melhor qualidade da desospitalização, visto que, o uso indiscriminado do suplemento pode contribuir para prejuízos inflamatórios além do diagnóstico. Conclusão: A indicação pertinente do suplemento de oxigênio impacta favoravelmente no desfecho clínico, e contribui para maior independência na desospitalização. Outro ponto igualmente relevante observado, é a consequentemente economicidade, havendo oportunidade de melhor aproveitamento do recurso financeiro em outros projetos da instituição.
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