Epidemiologia da doença reumática crônica cardíaca no Brasil nos anos de 2014 a 2018/ Epidemiology of chronic heart disease in Brazil from 2014 to 2018

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Oliveira, Stephanie Guardabassio de
Data de Publicação: 2020
Outros Autores: Marossi, Letícia Merline, Spaziani, Amanda Oliva, Frota, Raissa Silva, Filho, Laércio Soares Gomes, Monteiro, Stephanie Tiosso Fontes, Paulino, Andressa Silva Machado, Fogaça, Larissa Santos, Morete, Vislaine de Aguiar, Silva, Dieison Pedro Tomaz da, Spaziani, Luis Carlos
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/6682
Resumo: A doença reumática cardíaca (DRC) é uma doença da pobreza que está relacionada com a falta de saneamento básico, como outros determinantes da má saúde. Ela é uma sequela da febre reumática aguda. A organização Mundial de Saúde e a Federação Mundial do Coração solicitaram uma diminuição de 25% na mortalidade por fatores cardiovasculares, incluindo a DRC até o ano de 2025. A cardiopatia reumática crônica tem um significativo impacto na vida dos pacientes, pois pode resultar em morte prematura em adultos, e é a causa número 1 de morbimortalidade para pacientes que tiveram a febre reumática. Objetivou-se descrever a situação epidemiológica da doença reumática crônica cardíaca no Brasil no período de 2014 a 2018. Foi realizado levantamento de estudos descritivos dos casos confirmados da doença reumática crônica cardíaca registrados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), datando de 1º de janeiro de 2014 a 31 de dezembro de 2018 com taxas de mortalidade por sexo, raça/cor e faixas etárias, segundo as regiões do Brasil com base nos registros do Sinan e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A cardiopatia reumática é uma resultância da faringite estreptocócica não tratada, seus acontecimentos anteriores são as fontes influenciadoras da transmissão dessa infecção, que inclui o acesso a cuidados de saúde de qualidade alta e determinantes sociais de saúde. Em nível nacional, o progresso ou a falta dele, no tratamento de determinantes sociais, como saneamento básico e renda, acompanhando de perto a mortalidade das doenças cardíacas reumáticas. Prevenir o contágio inicial da febre reumática depende do diagnóstico e tratamento rápido da faringoamidalite. A erradicação do estreptococo da orofaringe é necessário. 
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