Impacto de medidas farmacológicas no pré, peri e pós operatório para controle álgico em pacientes idosos submetidos à cirurgias no quadril

• Autor(a) principal: Miranda, Ana Carolina Rodrigues Oliveira
• Data de Publicação: 2024
• Outros Autores: Freire, Enzo, Couto, Giovanna Maria Amêndola, Santiago, Iris Regina Escudeiro, Oliveira, Matheus Prata Ferreira Dias
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
• Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/68750
• topic: dor; pós operatório; artroplastia de quadril; quadril; cirurgia; idosos; resultados

Com o envelhecimento da população as cirurgias de quadril, incluídas as artroplastias e correção de fraturas de fêmur, estão cada vez mais evidentes. O manejo adequado da dor nos pacientes submetidos a estes procedimentos cirúrgicos é extremamente importante, dado ao grande porte da cirurgia e a necessidade de reabilitação precoce e minimização da morbidade gerados. Avaliar o impacto de medidas farmacológicas para o manejo álgico em pacientes idosos submetidos à cirurgias de quadril em contexto pré, intra e pós-operatório. Revisão integrativa feita a partir de buscas na literatura nas bases de dados “PubMed” e “Scielo”. 15 trabalhos foram incluídos a partir de uma avaliação criteriosa relacionada ao tema proposto. Técnicas analgésicas pré e intraoperatórias como o bloqueio pericapsular (PENG) e o bloqueio do plexo lombossacral (LSPB) reduzem a dor pós-operatória e a necessidade de opióides. Em relação às medidas pós-operatórias, o uso de oxicodona e parecoxibe mostraram bons resultados na redução da dor e consumo de opióides. No entanto, um estudo não encontrou diferença no uso do paracetamol isolado versus o paracetamol associado ao tramadol. A administração de escetamina resultou em uma recuperação mais rápida, menor incidência de efeitos colaterais e melhora nos níveis de ansiedade e depressão.  A analgesia pré-operatória com o uso de bloqueios de nervo periférico mostrou bons resultados no manejo da dor pós operatória e redução de complicações operatórias. No pós-operatório a diferença da velocidade de absorção no organismo entre opioides fracos e fortes não geram impacto ao efeito final de analgesia. O maior tempo de ação do fármaco em relação à sua meia-vida promove efeito sustentado de analgesia que reflete na recuperação clínica. A complementaridade entre Parecoxib sódico e opioides reduz significativamente o risco de hemorragias, inflamação e dor.  Os estudos analisados mostraram benefícios na aplicação de analgesia nos três períodos operatórios,  destacando-se o bloqueio de nervos periféricos e o uso de oxicodona e parecoxibe.