Tratamentos para Alopécia Androgenética: uma revisão sistemática

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Costa, Monique Teixeira
Data de Publicação: 2024
Outros Autores: Côrtes , Patrícia Helena Ferreira, Rigueiro, Débora Doria, Sauandag , Giulia Almeida, Santos , Maria Julia Palacios, Campilongo, Mariana Homem de Mello Maciel, Diogo, Amanda Bertazzoli
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/66708
Resumo: A alopécia androgenética (AAG), definida como uma forma de afinamento e queda dos fios de cabelo, acomete cerca de 70% dos homens adultos e 50% das mulheres. Representa a causa mais comum de perda de cabelo e gera grandes impactos psicológicos no indivíduo acometido. Esta revisão sistemática objetiva descrever os tratamentos utilizados para a AAG. Buscou-se nas bases de dados Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE) e Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS). Adotou-se os descritores “alopecia androgenética” AND “tratamento” e os critérios de inclusão: acesso ao texto completo; estudos do tipo ensaio clínico, metanálise, ensaio clínico controlado randomizado e revisão Sistemática; publicação em até 5 anos; estudo realizados com a espécie humana; idiomas inglês e português. Excluíram-se estudos que não abordaram os critérios de inclusão mencionados. Essa metodologia foi demonstrada por meio de um fluxograma, segundo PRISMA. Foram selecionados 15 artigos que embasaram os resultados dessa revisão sistemática. Observou-se que a Dutasterida oral apresenta melhor eficácia em comparação com a Finasterida oral, apesar de ambos ainda serem os medicamentos com mais efeitos colaterais. Já a Finasterida tópica mostrou-se uma opção válida para homens com poucos efeitos adversos. A Latanoprosta tópica apresentou bom resultado, com aumento do número total de fios. A Cetirizina foi considerada boa terapêutica de manutenção na AAG, com baixos efeitos colaterais. O tratamento com células tronco não é inferior ao Minoxidil e Finasterida. O Plasma Rico em Plaquetas (PRP) preconiza a regeneração dos fios atróficos. A terapia de luz de baixa intensidade (LLLT) não gera efeitos adversos e possui boa adesão. O tratamento tópico com Minoxidil a 5% é considerado a opção com os melhores resultados e sua associação com outros fármacos e procedimentos gera resultados potencializados.
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