O uso do pembrolizumabe no tratamento do câncer de mama triplo-negativo

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Moreira, Maria Antônia Coelho
Data de Publicação: 2024
Outros Autores: Domingos, Ana Beatriz de Mello, Crispim, Brenda dos Santos, Santos, Bruna Cristina Moreira, Campos, Bruno Menezes Teixeira, Sant’Ana, Giovana Nogueira, Azevedo, Juliana Terra de Oliveira, Capute Neto, Luiz
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/67571
Resumo: O câncer de mama triplo negativo (CMTN) possui mau prognóstico devido ao seu caráter agressivo, sendo mais incidente em mulheres jovens e com mutação Breast Cancer Gene (BRCA) 1 e 2. Apesar desse subtipo ser frequentemente tratado com quimioterapia, estudos revelaram que a adição do imunoterápico pembrolizumabe no esquema terapêutico pode ser promissora, atuando no aumento da sobrevida desses pacientes. O objetivo desse estudo foi analisar quais respostas e efeitos do pembrolizumabe no CMTN. As bases de dados consultadas foram National Library of Medicine (PubMed) e a Biblioteca Virtual em Saúde, com os descritores “triple negative breast neoplasms” e “pembrolizumab” utilizando o operador booleano “AND”. Foram utilizados no estudo publicações dos últimos 5 anos (2018-2023), do tipo ensaio clínico, ensaio clínico controlado e estudos observacionais. Os critérios de exclusão foram artigos duplicados ou fora do tema. Após a leitura e uso dos critérios mantiveram-se 25 artigos. Os estudos mostraram boa eficácia do pembrolizumabe, pois demonstrou melhora na sobrevida livre de progressão e aumento da taxa de resposta. Seu efeito antitumoral também apresentou grande relação com o eixo do PDL-1 (ligante de morte programada 1), o qual possui papel importante no mecanismo de evasão do reconhecimento imunológico no microambiente tumoral, o que indica que o PDL-1 pode ser um possível biomarcador para a resposta ao tratamento com pembrolizumabe. Logo, conclui-se que novos estudos devem ser feitos explorando os efeitos do pembrolizumabe sobre pacientes com CMTN, para que esses pacientes tenham uma alternativa terapêutica e sejam menos expostos a toxidade da quimioterapia.  
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