Carcinoma basocelular: métodos diagnósticos e condutas terapêuticas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Barcaro, Karenn Parreiras Pires
Data de Publicação: 2023
Outros Autores: Vargas Junior, Alexandre Siles, Guimarães, Anita Dias, Barcaro, Sérgio Gustavo Romeiro, Lopes, Lícia de Lima, Soares, Vinícius Costa, de Menezes, Emanuele Aluize, Esteves, Giovana Abrão Pelodan, de Aquino, Isadora Porto, Monteiro, Laís Nogueira
Tipo de documento: Artigo
Idioma: eng
Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/61961
Resumo: O carcinoma basocelular (CBC) consiste na neoplasia de pele mais comum, representando cerca de 80% dos cânceres de pele não melanoma, sendo mais incidente em homens caucasianos acima dos 50 anos. Sua patogênese envolve uma complexa interação entre a exposição aos fatores de risco e os fatores genéticos e imunes do hospedeiro. Todavia, sabe-se que consiste em um tumor de células basalóides, dispostas em massas, com característica paliçada na periferia, sendo localizados, mais frequentemente, em regiões expostas ao sol (raios ultravioletas), como face, orelhas, pescoço, couro cabeludo, ombros e costas. Há diversos subtipos descritos e não há uma classificação universalmente definida. Contudo, sabe-se que o mais comum é o CBC nodular. As manifestações clínicas decorrentes do CBC são muito amplas e variam de paciente para paciente, conforme a apresentação e gravidade da doença. Além disso, cada subtipo possui sua lesão característica. No que tange ao diagnóstico, este, é clínico, baseado na história de evolução e características clínicas das lesões (dermatoscopia), além da realização de biópsia para análise histopatológica da lesão. O manejo terapêutico é imprescindível, a fim de evitar evolução do quadro. Em caso de doença localizada, a excisão padrão com margem de segurança é o tratamento mais comum para todos os tipos de CBCs. Sendo que, ultimamente, a cirurgia micrográfica de Mohs mostrou-se uma abordagem cirúrgica especializada que remove menos pele sadia adjacente ao tumor, podendo ser considerada uma técnica mais refinada e precisa. Em lesões com critérios de baixo risco, pode ser tentado tratamentos conservadores. Contudo, a excisão consiste na técnica mais segura, sendo associada a altos índices de cura. Vale ressaltar que a exposição solar controlada e o uso de protetor solar devem ser indicados em associação a qualquer modalidade terapêutica.
id BJRH-0_a39694c455515305e291391e8a1c5b6a
oai_identifier_str oai:ojs2.ojs.brazilianjournals.com.br:article/61961
network_acronym_str BJRH-0
network_name_str Brazilian Journal of Health Review
repository_id_str
spelling Carcinoma basocelular: métodos diagnósticos e condutas terapêuticascarcinoma basocelulardiagnósticotratamentoO carcinoma basocelular (CBC) consiste na neoplasia de pele mais comum, representando cerca de 80% dos cânceres de pele não melanoma, sendo mais incidente em homens caucasianos acima dos 50 anos. Sua patogênese envolve uma complexa interação entre a exposição aos fatores de risco e os fatores genéticos e imunes do hospedeiro. Todavia, sabe-se que consiste em um tumor de células basalóides, dispostas em massas, com característica paliçada na periferia, sendo localizados, mais frequentemente, em regiões expostas ao sol (raios ultravioletas), como face, orelhas, pescoço, couro cabeludo, ombros e costas. Há diversos subtipos descritos e não há uma classificação universalmente definida. Contudo, sabe-se que o mais comum é o CBC nodular. As manifestações clínicas decorrentes do CBC são muito amplas e variam de paciente para paciente, conforme a apresentação e gravidade da doença. Além disso, cada subtipo possui sua lesão característica. No que tange ao diagnóstico, este, é clínico, baseado na história de evolução e características clínicas das lesões (dermatoscopia), além da realização de biópsia para análise histopatológica da lesão. O manejo terapêutico é imprescindível, a fim de evitar evolução do quadro. Em caso de doença localizada, a excisão padrão com margem de segurança é o tratamento mais comum para todos os tipos de CBCs. Sendo que, ultimamente, a cirurgia micrográfica de Mohs mostrou-se uma abordagem cirúrgica especializada que remove menos pele sadia adjacente ao tumor, podendo ser considerada uma técnica mais refinada e precisa. Em lesões com critérios de baixo risco, pode ser tentado tratamentos conservadores. Contudo, a excisão consiste na técnica mais segura, sendo associada a altos índices de cura. Vale ressaltar que a exposição solar controlada e o uso de protetor solar devem ser indicados em associação a qualquer modalidade terapêutica.Brazilian Journals Publicações de Periódicos e Editora Ltda.2023-08-07info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/6196110.34119/bjhrv6n4-212Brazilian Journal of Health Review; Vol. 6 No. 4 (2023); 16765-16777Brazilian Journal of Health Review; Vol. 6 Núm. 4 (2023); 16765-16777Brazilian Journal of Health Review; v. 6 n. 4 (2023); 16765-167772595-6825reponame:Brazilian Journal of Health Reviewinstname:Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP)instacron:BJRHenghttps://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/61961/44729Barcaro, Karenn Parreiras PiresVargas Junior, Alexandre SilesGuimarães, Anita DiasBarcaro, Sérgio Gustavo RomeiroLopes, Lícia de LimaSoares, Vinícius Costade Menezes, Emanuele AluizeEsteves, Giovana Abrão Pelodande Aquino, Isadora PortoMonteiro, Laís Nogueirainfo:eu-repo/semantics/openAccess2023-09-04T13:15:43Zoai:ojs2.ojs.brazilianjournals.com.br:article/61961Revistahttp://www.brazilianjournals.com/index.php/BJHR/indexPRIhttps://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/oai|| brazilianjhr@gmail.com2595-68252595-6825opendoar:2023-09-04T13:15:43Brazilian Journal of Health Review - Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP)false
dc.title.none.fl_str_mv Carcinoma basocelular: métodos diagnósticos e condutas terapêuticas
title Carcinoma basocelular: métodos diagnósticos e condutas terapêuticas
spellingShingle Carcinoma basocelular: métodos diagnósticos e condutas terapêuticas
Barcaro, Karenn Parreiras Pires
carcinoma basocelular
diagnóstico
tratamento
title_short Carcinoma basocelular: métodos diagnósticos e condutas terapêuticas
title_full Carcinoma basocelular: métodos diagnósticos e condutas terapêuticas
title_fullStr Carcinoma basocelular: métodos diagnósticos e condutas terapêuticas
title_full_unstemmed Carcinoma basocelular: métodos diagnósticos e condutas terapêuticas
title_sort Carcinoma basocelular: métodos diagnósticos e condutas terapêuticas
author Barcaro, Karenn Parreiras Pires
author_facet Barcaro, Karenn Parreiras Pires
Vargas Junior, Alexandre Siles
Guimarães, Anita Dias
Barcaro, Sérgio Gustavo Romeiro
Lopes, Lícia de Lima
Soares, Vinícius Costa
de Menezes, Emanuele Aluize
Esteves, Giovana Abrão Pelodan
de Aquino, Isadora Porto
Monteiro, Laís Nogueira
author_role author
author2 Vargas Junior, Alexandre Siles
Guimarães, Anita Dias
Barcaro, Sérgio Gustavo Romeiro
Lopes, Lícia de Lima
Soares, Vinícius Costa
de Menezes, Emanuele Aluize
Esteves, Giovana Abrão Pelodan
de Aquino, Isadora Porto
Monteiro, Laís Nogueira
author2_role author
author
author
author
author
author
author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Barcaro, Karenn Parreiras Pires
Vargas Junior, Alexandre Siles
Guimarães, Anita Dias
Barcaro, Sérgio Gustavo Romeiro
Lopes, Lícia de Lima
Soares, Vinícius Costa
de Menezes, Emanuele Aluize
Esteves, Giovana Abrão Pelodan
de Aquino, Isadora Porto
Monteiro, Laís Nogueira
dc.subject.por.fl_str_mv carcinoma basocelular
diagnóstico
tratamento
topic carcinoma basocelular
diagnóstico
tratamento
description O carcinoma basocelular (CBC) consiste na neoplasia de pele mais comum, representando cerca de 80% dos cânceres de pele não melanoma, sendo mais incidente em homens caucasianos acima dos 50 anos. Sua patogênese envolve uma complexa interação entre a exposição aos fatores de risco e os fatores genéticos e imunes do hospedeiro. Todavia, sabe-se que consiste em um tumor de células basalóides, dispostas em massas, com característica paliçada na periferia, sendo localizados, mais frequentemente, em regiões expostas ao sol (raios ultravioletas), como face, orelhas, pescoço, couro cabeludo, ombros e costas. Há diversos subtipos descritos e não há uma classificação universalmente definida. Contudo, sabe-se que o mais comum é o CBC nodular. As manifestações clínicas decorrentes do CBC são muito amplas e variam de paciente para paciente, conforme a apresentação e gravidade da doença. Além disso, cada subtipo possui sua lesão característica. No que tange ao diagnóstico, este, é clínico, baseado na história de evolução e características clínicas das lesões (dermatoscopia), além da realização de biópsia para análise histopatológica da lesão. O manejo terapêutico é imprescindível, a fim de evitar evolução do quadro. Em caso de doença localizada, a excisão padrão com margem de segurança é o tratamento mais comum para todos os tipos de CBCs. Sendo que, ultimamente, a cirurgia micrográfica de Mohs mostrou-se uma abordagem cirúrgica especializada que remove menos pele sadia adjacente ao tumor, podendo ser considerada uma técnica mais refinada e precisa. Em lesões com critérios de baixo risco, pode ser tentado tratamentos conservadores. Contudo, a excisão consiste na técnica mais segura, sendo associada a altos índices de cura. Vale ressaltar que a exposição solar controlada e o uso de protetor solar devem ser indicados em associação a qualquer modalidade terapêutica.
publishDate 2023
dc.date.none.fl_str_mv 2023-08-07
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/61961
10.34119/bjhrv6n4-212
url https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/61961
identifier_str_mv 10.34119/bjhrv6n4-212
dc.language.iso.fl_str_mv eng
language eng
dc.relation.none.fl_str_mv https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/61961/44729
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Brazilian Journals Publicações de Periódicos e Editora Ltda.
publisher.none.fl_str_mv Brazilian Journals Publicações de Periódicos e Editora Ltda.
dc.source.none.fl_str_mv Brazilian Journal of Health Review; Vol. 6 No. 4 (2023); 16765-16777
Brazilian Journal of Health Review; Vol. 6 Núm. 4 (2023); 16765-16777
Brazilian Journal of Health Review; v. 6 n. 4 (2023); 16765-16777
2595-6825
reponame:Brazilian Journal of Health Review
instname:Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP)
instacron:BJRH
instname_str Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP)
instacron_str BJRH
institution BJRH
reponame_str Brazilian Journal of Health Review
collection Brazilian Journal of Health Review
repository.name.fl_str_mv Brazilian Journal of Health Review - Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP)
repository.mail.fl_str_mv || brazilianjhr@gmail.com
_version_ 1797240032747061248