Carcinoma basocelular: métodos diagnósticos e condutas terapêuticas
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2023 |
Outros Autores: | , , , , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | eng |
Título da fonte: | Brazilian Journal of Health Review |
Texto Completo: | https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/61961 |
Resumo: | O carcinoma basocelular (CBC) consiste na neoplasia de pele mais comum, representando cerca de 80% dos cânceres de pele não melanoma, sendo mais incidente em homens caucasianos acima dos 50 anos. Sua patogênese envolve uma complexa interação entre a exposição aos fatores de risco e os fatores genéticos e imunes do hospedeiro. Todavia, sabe-se que consiste em um tumor de células basalóides, dispostas em massas, com característica paliçada na periferia, sendo localizados, mais frequentemente, em regiões expostas ao sol (raios ultravioletas), como face, orelhas, pescoço, couro cabeludo, ombros e costas. Há diversos subtipos descritos e não há uma classificação universalmente definida. Contudo, sabe-se que o mais comum é o CBC nodular. As manifestações clínicas decorrentes do CBC são muito amplas e variam de paciente para paciente, conforme a apresentação e gravidade da doença. Além disso, cada subtipo possui sua lesão característica. No que tange ao diagnóstico, este, é clínico, baseado na história de evolução e características clínicas das lesões (dermatoscopia), além da realização de biópsia para análise histopatológica da lesão. O manejo terapêutico é imprescindível, a fim de evitar evolução do quadro. Em caso de doença localizada, a excisão padrão com margem de segurança é o tratamento mais comum para todos os tipos de CBCs. Sendo que, ultimamente, a cirurgia micrográfica de Mohs mostrou-se uma abordagem cirúrgica especializada que remove menos pele sadia adjacente ao tumor, podendo ser considerada uma técnica mais refinada e precisa. Em lesões com critérios de baixo risco, pode ser tentado tratamentos conservadores. Contudo, a excisão consiste na técnica mais segura, sendo associada a altos índices de cura. Vale ressaltar que a exposição solar controlada e o uso de protetor solar devem ser indicados em associação a qualquer modalidade terapêutica. |
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