Diagnóstico e manejo terapêutico do infarto agudo do miocárdio: estratégias para a preservação cardíaca
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Data de Publicação: | 2023 |
Outros Autores: | , , , , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Brazilian Journal of Health Review |
Texto Completo: | https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/62831 |
Resumo: | O Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) representa uma síndrome cardiovascular de gravidade específica e alta prevalência, cuja etiologia é de natureza multifatorial, sendo a aterosclerose um fator preponderante. A formação progressiva de placas ateroscleróticas nas artérias coronárias pode culminar em sua ruptura, desencadeando um sequenciamento de eventos que resulta na formação de trombos intracoronários, comprometendo assim o fluxo sanguíneo cardíaco. A fisiopatologia subjacente ao IAM é descrita pela isquemia miocárdica, a qual priva o músculo cardíaco de nutrientes e oxigênio. A lesão celular subsequente induz a liberação de protetores cardíacos na circulação sanguínea, notadamente a troponina, precipitando uma resposta inflamatória que contribui significativamente para a progressão do dano cardíaco. As manifestações clínicas do IAM compreendem, primordialmente, dor torácica aguda e intensa, frequentemente descrita como uma sensação de aperto, pressão ou queimação no tórax, podendo irradiar para o membro superior esquerdo, região cervical ou mandibular. Outros sintomas frequentemente associados incluem sudorese, náuseas, vômitos, dispneia e palpitações. É importante ressaltar que a apresentação clínica pode manifestar-se de modo atípico, sobretudo em mulheres e indivíduos de faixa etária avançada. O diagnóstico do IAM implica uma abordagem clínica meticulosa, englobando a realização de eletrocardiograma, a determinação dos níveis de biomarcadores cardíacos, como a troponina, e, ocasionalmente, o emprego de exames de imagem, como a angiografia coronariana. A terapêutica visa a reperfusão coronária precoce, mediante intervenção coronária percutânea ou terapia trombolítica, além da administração de medicamentos, tais como antiagregantes plaquetários, anticoagulantes, betabloqueadores e estatinas. |
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