Panorama de internações por colecistite/colelitíase no Brasil no período de 2019 a 2023: um estudo ecológico

• Autor(a) principal: Souza, Estefany Moreno de
• Data de Publicação: 2024
• Outros Autores: Negreiros, Maria Helena Gurgel Pereira, Lucena, Victor Matheus Ferreira, Teixeira, Yuri Moraes, Castro , Juliana Braga Rodrigues de
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
• Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/68973
• topic: colecistite; colelitíase; epidemiologia

A colecistopatia calculosa é uma patologia gastrointestinal que provoca bastante admissão hospitalar, afetando até 20% da população brasileira. Tem-se a colecistite, que, por definição, é a inflamação vesícula biliar, ocorrendo em 95% dos casos como consequência de litíase biliar e em  5% é decorrente de causas menos frequentes, chamadas de colecistites agudas alitiásicas. Há poucos artigos que analisam o panorama de internações por colelitíase e colecistite no Brasil. Os poucos estudos existentes, possuem restrições significativas, dessa forma, o presente estudo tem como objetivo trazer uma análise do panorama das internações por colelitíase e colecistite nos últimos 05 anos nas regiões brasileiras. Trata-se de um estudo ecológico do tipo transversal. Os dados foram coletados por meio de consulta realizada no Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS) utilizando a lista de morbidades do CID 10 para colelitíase e colecistite, códigos K 80 e K 81, respectivamente em pacientes adultos acima de 15 anos, número de internações, sexo, faixa etária, número de colecistectomias videolaparoscópicas, dias de permanência e óbitos a partir das regiões de saúde brasileira no período de 2019 a 2023. A análise dos dados mostraram que o perfil epidemiológico de pacientes acometidos por colecistite e colelitíase na rede pública no Brasil é mais predominante no sexo feminino, na faixa etária entre 40 a 49 anos. Sendo a Região Sudeste que apresenta maior número de internações e de colecistectomias realizadas, e a região Norte aponta os menores índices. Identificou-se também um padrão a nível nacional em que os números referentes a 2020 e 2021 são menores que os de 2019, 2022 e 2023. O artigo tem como ponto forte a avaliação de todas as regiões brasileiras, trazendo a possibilidade de uma comparação mais ampla e de múltiplos aspectos que podem enriquecer futuros estudos.