Eficácia da dieta cetogênica em pacientes oncológicos

• Autor(a) principal: Leite, Simone Galdino de Mesquita
• Data de Publicação: 2023
• Outros Autores: Silva, Keyla dos Santos, da Silva, Sônia Almeida, Santos, Sheila Mouse Silva, Pinheiro, Ariane Gleyse Azevedo, de Amorim, Jamile Ferro
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
• Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/62917
• topic: dieta cetogênica; Câncer; Neoplasias; pacientes

Introdução: Um dos fatores dietéticos relacionados à recuperação de pacientes oncológicos que vem se destacando é a dieta cetogênica (DC). Devido ao metabolismo glicolítico predominante das células cancerígenas pressupõe que a restrição de carboidratos pode suprimir ou retardar a atividade do câncer. Objetivo: Realizar um levantamento sobre a influência da DC no tratamento de pacientes oncológicos. Materiais e métodos: Trata-se de uma revisão de literatura do tipo integrativa, na qual foram consultados artigos científicos das bases de dados: BVS, PUBMED e SCIELO, publicados nos últimos 5 anos (2017 a 2022). A pesquisa ocorreu por meio de palavras consultadas nos Descritores em Ciências da Saúde (DeCs), utilizando as combinações dos termos: Dieta Cetogênica/Ketogenic Diet AND Câncer/cancer OR Neoplasias/Neoplasms. Discussão: Encontrou-se um total de 320 artigos de acordo com os descritores relacionados ao tema. Após a leitura de títulos, resumos e inclusão dos filtros, foi realizado o processo de refinamento dos artigos, permanecendo um total de 7 artigos na composição desse estudo. Foram encontradas evidências de que as dietas cetogênicas (DCs) são capazes de induzir mudanças positivas profundas no peso e composição corporal, juntamente com os efeitos das terapias locais e sistêmicas, importantes preditores de evolução do câncer. Conclusões: Os resultados sugerem que as DCs sejam seguras na população oncológica. No entanto, evidências clínicas mais amplas e consistentes são necessárias para minimizar os riscos de viés e para determinar a eficácia da DC como uma terapia adjuvante não farmacológica no tratamento do câncer.