Perfil epidemiológico do diagnóstico de neoplasias malignas de brônquios e pulmão no sudeste brasileiro no período de 2018 a 2022

• Autor(a) principal: Aragão, Letícia Cavalcante da Costa
• Data de Publicação: 2024
• Outros Autores: Calumby, Thales Andrade, Mendes, Samilly Hellen Ferreira, Ribeiro, Gabriel Henrique Leite, Barros, Alan de Paula Ferreira, Cartaxo, Higor Braga
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
• Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/66756
• topic: câncer de pulmão; tabagismo; atenção primária; Brasil

Introdução: A neoplasia maligna dos brônquios e pulmões representa um desafio significativo para a saúde no Brasil, especialmente na região Sudeste, onde a incidência é notavelmente alta. Objetivo: Analisar a incidência de neoplasias malignas dos brônquios e pulmões na região Sudeste brasileira, durante o período de 2018 a 2022. Metodologia: Trata-se de um estudo epidemiológico, do tipo ecológico, descritivo, com a abordagem de análise quantitativa. Foi realizada a coleta de dados do Painel de Monitoramento de Tratamento Oncológico (Painel-oncologia) do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS). Considerou-se as variáveis: faixa etária, sexo, modalidades de tratamento e estadiamento.  Resultado: A investigação examinou um total de 27.419 casos de diagnósticos de câncer brônquico e pulmonar na região Sudeste entre os anos de 2018 e 2022, exibindo um aumento notável de 24,63% no total de casos durante esse período especificado. O ano de 2022 marcou a maior contagem de diagnósticos. Entre os estados da região Sudeste, São Paulo exibiu o número mais substancial de casos, seguido por Minas Gerais e Rio de Janeiro. Em relação à idade, a câncer foi mais incidente entre indivíduos de 60 a 69 anos. A maior parte dos casos foi diagnosticado em fases tardia (II e IV) e a forma de tratamento mais comum foi a quimioterapia, seguida por intervenção cirúrgica. Conclusão: O estudo destaca as implicações significativas do câncer brônquico e pulmonar para a saúde da população no Brasil, especialmente na região Sudeste, onde a doença é mais incidente. A alta taxa de mortalidade associada a esses cânceres enfatiza a urgência de abordar o problema para melhorar o bem-estar dos indivíduos afetados.