Doença hepática gordurosa não alcoólica - revisão de literatura
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Data de Publicação: | 2023 |
Outros Autores: | , , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Brazilian Journal of Health Review |
Texto Completo: | https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/65915 |
Resumo: | A Doença Hepática Gordurosa Não Alcoólica (DHGNA) é uma condição global prevalente caracterizada pelo acúmulo de gordura no fígado, variando de fígado gorduroso não alcoólico a esteatohepatite não alcoólica (NASH), com risco de fibrose e cirrose. Em países ocidentais industrializados, a DHGNA está se tornando mais comum, associada a fatores como obesidade, diabetes tipo 2, e síndrome metabólica. Estudos epidemiológicos destacam a DHGNA como um problema de saúde pública, afetando 20% a 40% dos testados, com variações dependendo da prevalência de obesidade. Existem dois tipos de DHGNA, sendo o primeiro ligado à síndrome metabólica e o segundo a patologias infecciosas e efeitos de medicamentos. Indivíduos com DHGNA frequentemente exibem características da síndrome metabólica, aumentando o risco de doenças cardiovasculares. A DHGNA é preocupante devido ao seu potencial evolutivo para cirrose e carcinoma hepatocelular. A fisiopatologia é multifatorial, envolvendo resistência à insulina, estresse oxidativo e fatores genéticos. A condição é muitas vezes assintomática, mas alguns podem apresentar fadiga, desconforto abdominal e hepatomegalia. O diagnóstico, frequentemente incidental, envolve exames laboratoriais e de imagem, sendo a ultrassonografia a técnica de escolha. O tratamento inclui abordagens conservadoras, como dieta e perda de peso, sendo a cirurgia bariátrica uma opção para obesidade mórbida associada à DHGNA. Opções farmacológicas, como vitamina D e pioglitazona, são consideradas em casos específicos. |
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