Resiliência psicológica : fator de proteção para idosos no contexto ambulatorial

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Fontes, Arlete Portella, 1956-
Data de Publicação: 2015
Outros Autores: Fattori, André, 1972-, D'Elboux, Maria José, 1958-, Guariento, Maria Elena, 1955-2021
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório da Produção Científica e Intelectual da Unicamp
Texto Completo: https://hdl.handle.net/20.500.12733/2019
Resumo: Resumo: Introdução: Em idosos, a resiliência psicológica associa-se a depressão, saúde física, atividades da vida diária e saúde percebida. Objetivo: Descrever as relações entre funcionalidade, sintomatologia depressiva e cognição em grupos de idosos resilientes e não resilientes. Método: Estudo descritivo, com 59 pacientes do Ambulatório de Geriatria/HC-Unicamp, idade 69-91 anos. Instrumentos: escalas de atividades básicas e instrumentais da vida diária (ABVD, AIVD), sintomas depressivos (EDG), Miniexame do Estado Mental (MEEM) e escala de resiliência. Foram feitas medidas de frequência, posição e dispersão, comparações entre variáveis categóricas (Qui-quadrado e Exato de Fisher) e numéricas (teste de Mann-Whitney, Krushal-Wallis), correlações entre variáveis e análise multivariada de regressão linear. Resultados: Maioria mulheres (80,4%), 70-89 anos, renda = 2 salários mínimos, 43,1% analfabetos, 57% apresentaram AIVD preservadas (independência em seis ou sete itens); 43% não preservadas (ajuda total ou parcial em ao menos dois itens); 31,4 % apresentaram sintomatologia depressiva sugestiva de depressão. Os mais resilientes (>66 em 75 pontos) apresentaram média de 5,2±2,1 AIVD, em relação aos menos resilientes (3,6±2,4; p=0,017). Os menos resilientes apresentaram média de 6,4(±4,2) sintomas depressivos, os mais resilientes média de 2,6(±2,6; p=0,001). Correlação negativa entre resiliência e sintomatologia depressiva (r=-0,688; p<0,01). Idosos com frequência >5 sintomas depressivos tenderam a apresentar baixos escores em resiliência (análise de regressão linear multivariada). Conclusão: A resiliência constitui importante fator de proteção para idosos ambulatoriais com relativo grau de dependência e evidência de sintomas depressivos
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