Estudo clínico-laboratorial do tracoma em população indígena da Amazônia Brasileira
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Data de Publicação: | 1999 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Arquivos brasileiros de oftalmologia (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-27491999000200132 |
Resumo: | RESUMO Objetivo: Determinar a prevalência e gravidade do tracoma, em habitantes do município de São Gabriel da Cachoeira, alto rio Negro (Amazônia). Métodos: Em junho de 1997 foram examinados 496 indivíduos, entre 5 e 82 anos de idade (média de 46 anos), sendo 395 indígenas (Aruak, Tukano e Maku) e 101 caboclos. Todos foram submetidos a exame oftalmológico completo e colheita de material conjuntival com coloração pelo anticorpo monoclonal fluorescente (IFD). Os de tracoma foram classificados segundo o esquema da OMS em TF, TI, TS, TT e CO. Resultados: O tracoma foi observado em 139 (28,02 % ) indivíduos, sem predileção por sexo ou idade. As freqüências das diferentesgradações da doença foram: 59 (42,44%) casos de TF, 3 (2,16%) de TI, 68 (48,92%) de TS, S (3,60%) de TT e 4 (2,88%) de CO. Dos 139 casos de tracoma, 91 (65,47%) apresentaram positividade à IFD, com sensibilidade do teste de 79,66% e 100% para as formas TF e TI. Conclusão: Apesar da aparência clínica branda na infância o tracoma progrediu deixando seqüelas (TT e CO). |
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Estudo clínico-laboratorial do tracoma em população indígena da Amazônia BrasileiraTracomaImunofluorescência diretaIndígenasRESUMO Objetivo: Determinar a prevalência e gravidade do tracoma, em habitantes do município de São Gabriel da Cachoeira, alto rio Negro (Amazônia). Métodos: Em junho de 1997 foram examinados 496 indivíduos, entre 5 e 82 anos de idade (média de 46 anos), sendo 395 indígenas (Aruak, Tukano e Maku) e 101 caboclos. Todos foram submetidos a exame oftalmológico completo e colheita de material conjuntival com coloração pelo anticorpo monoclonal fluorescente (IFD). Os de tracoma foram classificados segundo o esquema da OMS em TF, TI, TS, TT e CO. Resultados: O tracoma foi observado em 139 (28,02 % ) indivíduos, sem predileção por sexo ou idade. As freqüências das diferentesgradações da doença foram: 59 (42,44%) casos de TF, 3 (2,16%) de TI, 68 (48,92%) de TS, S (3,60%) de TT e 4 (2,88%) de CO. Dos 139 casos de tracoma, 91 (65,47%) apresentaram positividade à IFD, com sensibilidade do teste de 79,66% e 100% para as formas TF e TI. Conclusão: Apesar da aparência clínica branda na infância o tracoma progrediu deixando seqüelas (TT e CO).Conselho Brasileiro de Oftalmologia1999-04-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-27491999000200132Arquivos Brasileiros de Oftalmologia v.62 n.2 1999reponame:Arquivos brasileiros de oftalmologia (Online)instname:Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO)instacron:CBO10.5935/0004-2749.19990030info:eu-repo/semantics/openAccessGarrido,CristinaGuidugli,TâniaCampos,Mauropor2018-08-24T00:00:00Zoai:scielo:S0004-27491999000200132Revistahttp://aboonline.org.br/https://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpaboonline@cbo.com.br||abo@cbo.com.br1678-29250004-2749opendoar:2018-08-24T00:00Arquivos brasileiros de oftalmologia (Online) - Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO)false |
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