Estudo da síndrome da ceratoconjuntivite seca de pacientes soropositivos para o vírus da imunodeficiência adquirida humana tipo 1 e com síndrome da imunodeficiência adquirida, em uso ou não de terapia anti-retroviral combinada (HAART)
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Data de Publicação: | 2004 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Arquivos brasileiros de oftalmologia (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-27492004000200018 |
Resumo: | OBJETIVOS: Verificar a presença de olho seco e de alterações no epitélio conjuntival em pacientes com sorologia positiva para o HIV-1 e com AIDS; relacionar as eventuais alterações com as características e com outras condições oculares e sistêmicas dos pacientes; estudar a influência da terapia anti-retroviral combinada na ceratoconjuntivite seca (KCS), nos pacientes com AIDS. MÉTODOS: Foram estudados pacientes com confirmação laboratorial da infecção pelo HIV, divididos em 2 grupos: I. HIV+ (sem diagnóstico clínico e com contagem de CD4+ acima de 200 células/mm³) e II. pacientes com AIDS (contagem de CD4+ abaixo de 200 células e/ou manifestação clínica). Foram estudadas alterações oculares, dados laboratoriais, análise do filme lacrimal e estudo da citologia de impressão conjuntival. Método estatístico: qui-quadrado. RESULTADOS: Incluídos 43 pacientes do grupo I e 77 do grupo II. Após a introdução do HAART houve queda significativa das manifestações oculares internas; entretanto, o mesmo não ocorreu com as externas. Dos pacientes que apresentaram quadro clínico de olho seco, 65,1% eram do sexo masculino. As alterações do teste de Schirmer e tempo de ruptura do filme lacrimal não estiveram relacionados com a gravidade da doença pelo HIV e nem com a contagem de CD4+.Todos os pacientes com alterações na citologia de impressão apresentavam KCS e 88,8% pertenciam ao grupo II. Observou-se aumento da freqüência dessas alterações nos pacientes com tempo de doença superior a 4 anos. CONCLUSÃO: O decréscimo da produção lacrimal não esteve relacionado com a gravidade da infecção pelo HIV e a introdução do HAART não interferiu na freqüência da síndrome de olho seco nos pacientes HIV positivos. |
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Estudo da síndrome da ceratoconjuntivite seca de pacientes soropositivos para o vírus da imunodeficiência adquirida humana tipo 1 e com síndrome da imunodeficiência adquirida, em uso ou não de terapia anti-retroviral combinada (HAART)Ceratoconjuntivite secaSoropositividade para HIVSíndrome da imunodeficiência adquiridaAntivirais/uso terapêuticoTerapia combinadaHIV-1/efeito de drogasOBJETIVOS: Verificar a presença de olho seco e de alterações no epitélio conjuntival em pacientes com sorologia positiva para o HIV-1 e com AIDS; relacionar as eventuais alterações com as características e com outras condições oculares e sistêmicas dos pacientes; estudar a influência da terapia anti-retroviral combinada na ceratoconjuntivite seca (KCS), nos pacientes com AIDS. MÉTODOS: Foram estudados pacientes com confirmação laboratorial da infecção pelo HIV, divididos em 2 grupos: I. HIV+ (sem diagnóstico clínico e com contagem de CD4+ acima de 200 células/mm³) e II. pacientes com AIDS (contagem de CD4+ abaixo de 200 células e/ou manifestação clínica). Foram estudadas alterações oculares, dados laboratoriais, análise do filme lacrimal e estudo da citologia de impressão conjuntival. Método estatístico: qui-quadrado. RESULTADOS: Incluídos 43 pacientes do grupo I e 77 do grupo II. Após a introdução do HAART houve queda significativa das manifestações oculares internas; entretanto, o mesmo não ocorreu com as externas. Dos pacientes que apresentaram quadro clínico de olho seco, 65,1% eram do sexo masculino. As alterações do teste de Schirmer e tempo de ruptura do filme lacrimal não estiveram relacionados com a gravidade da doença pelo HIV e nem com a contagem de CD4+.Todos os pacientes com alterações na citologia de impressão apresentavam KCS e 88,8% pertenciam ao grupo II. Observou-se aumento da freqüência dessas alterações nos pacientes com tempo de doença superior a 4 anos. CONCLUSÃO: O decréscimo da produção lacrimal não esteve relacionado com a gravidade da infecção pelo HIV e a introdução do HAART não interferiu na freqüência da síndrome de olho seco nos pacientes HIV positivos.Conselho Brasileiro de Oftalmologia2004-04-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-27492004000200018Arquivos Brasileiros de Oftalmologia v.67 n.2 2004reponame:Arquivos brasileiros de oftalmologia (Online)instname:Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO)instacron:CBO10.1590/S0004-27492004000200018info:eu-repo/semantics/openAccessRodrigues,Márcia LopesRodrigues,Maria de Lourdes VeronesiFreitas,João Alberto Holanda depor2004-06-16T00:00:00Zoai:scielo:S0004-27492004000200018Revistahttp://aboonline.org.br/https://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpaboonline@cbo.com.br||abo@cbo.com.br1678-29250004-2749opendoar:2004-06-16T00:00Arquivos brasileiros de oftalmologia (Online) - Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO)false |
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