Indicações da punção liquórica nos portadores de sífilis

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Nadal,Luis Roberto Manzione
Data de Publicação: 2006
Outros Autores: Nadal,Sidney Roberto
Tipo de documento: Relatório
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Coloproctologia (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-98802006000400015
Resumo: O crescimento recente da incidência da sífilis, principalmente nos últimos 15 anos com a emergência da AIDS, parece conduzir ao aumento dos casos atípicos observados na prática médica diária. A freqüência da co-infecção HIV/sífilis entre homossexuais masculinos em grandes centros urbanos varia entre 20 e 70%; nesses casos, com úlceras persistentes e rápida progressão para os estádios mais tardios. Dentre as complicações mais graves da doença não tratada ou mal conduzida encontra-se a neurolues, que pode produzir manifestações neurológicas e psiquiátricas variadas, por vezes incapacitantes. O diagnóstico pode ser feito pela punção liquórica, pela qual se avaliam a celularidade, as proteínas e se realizam testes treponêmicos e não-treponêmicos. O exame do LCR deveria ser realizado em todos os doentes com sorologia positiva para sífilis, ou doença neuropsiquiátrica, ou oftálmica, ou terciária, ou naqueles em que a terapia falhou e nos doentes infectados pelo HIV com sífilis latente ou de duração ignorada. Entretanto, a neurolues é improvável quando o VDRL sérico estiver negativo. Nesses casos, a punção do liquor não é recomendada. Há razoável certeza quando houver síndrome neuropsiquiátrica associada com VDRL liquórico positivo.
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