Orientação no processo de reabilitação de crianças deficientes auditivas na perspectiva dos pais

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Rabelo,Gabriela Regina Gonzaga
Data de Publicação: 2016
Outros Autores: Melo,Luciana Pimentel Fernandes de
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista CEFAC (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-18462016000200362
Resumo: RESUMO Objetivo: analisar o procedimento de orientação familiar realizado em serviços públicos de reabilitação de crianças deficientes auditivas considerando-se a perspectiva dos pais. Métodos: a amostra do estudo foi composta por vinte e um responsáveis de menores com déficit auditivo que realizam terapia fonoaudiológica em serviços públicos. Para a coleta de dados, aplicou-se um questionário contendo perguntas relativas ao processo de aconselhamento fonoaudiológica e sobre os principais temas explorados no mesmo. As respostas foram categorizadas e organizadas em uma planilha digital, a fim de realizar a análise descritiva por meio dos resultados em porcentagem. Resultados: 100% dos pais afirmaram receber orientações, sendo estas fornecidas semanalmente (90,5%). Entre os temas explorados, 90,5% dos genitores referiram receber informações acerca dos aspectos relacionados ao desenvolvimento de linguagem, fala e comunicação; quanto ao uso, funcionamento e manutenção do dispositivo eletrônico utilizado pela criança, 81%; a respeito do processo escolar de seus filhos, 47,6% e, sobre audição e perda auditiva, 52,4%. 95,2% dos pais também referiram não sentir dificuldades em compreender os esclarecimentos realizados pelos profissionais, e 100% relataram que aplicam as mesmas em ambiente familiar. Conclusão: o procedimento de orientação realizado nesses serviços foi considerado eficiente, uma vez que propicia aos genitores informações sobre os temas mais comumente reportados na literatura, além de serem fornecidas em todas as sessões realizadas. O mesmo também possibilita que os responsáveis apliquem as recomendações recebidas, sendo possível dar continuidade às estratégias aplicadas durante o processo terapêutico em ambiente familiar, potencializando o desenvolvimento da criança deficiente auditiva.
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