Habilidades de praxia verbal e não-verbal em indivíduos gagos
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2009 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista CEFAC (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-18462009000800003 |
Resumo: | OBJETIVO: caracterizar as habilidades de praxias verbal e não-verbal em indivíduos gagos. MÉTODOS: participaram do estudo 40 indivíduos, com idade igual ou superior a 18 anos, do sexo masculino e feminino: 20 gagos adultos e 20 sem queixas de comunicação. Para a avaliação das praxias verbal e não-verbal, os indivíduos foram submetidos à aplicação do Protocolo de Avaliação da Apraxia Verbal e Não-verbal (Martins e Ortiz, 2004). RESULTADOS: com relação às habilidades de praxia verbal houve diferença estatisticamente significante no número de disfluências típicas e atípicas apresentadas pelos grupos estudados. Quanto à tipologia das disfluências observou-se que nas típicas houve diferença estatisticamente significante entre os grupos estudados apenas na repetição de frase, e nas atípicas, houve diferença estatisticamente significante, tanto no bloqueio quanto na repetição de sílaba e no prolongamento. Com relação às habilidades de praxia não-verbal, não foram observadas diferenças estatisticamente significantes entre os indivíduos estudados na realização dos movimentos de lábios, língua e mandíbula, isolados e em sequência. CONCLUSÃO: com relação às habilidades de praxia verbal, os gagos apresentaram frequência maior de rupturas da fala, tanto de disfluências típicas quanto de atípicas, quando comparado ao grupo controle. Já na realização de movimentos práxicos isolados e em sequência, ou seja, nas habilidades de praxia não-verbal, os indivíduos gagos não se diferenciaram dos fluentes não confirmando a hipótese de que o início precoce da gagueira poderia comprometer as habilidades de praxia não-verbal. |
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