Avaliação de pré-natal por indicador de qualidade

• Autor(a) principal: Haack Bassani, Débora Cristina
• Data de Publicação: 2015
• Outros Autores: Derlan, Camila Braga, Chaves, Jéssica, Kanitz, Luís, Dipp, Thaíse, Ghignatti, Bianca, Koeep, Janine, Possuelo, Lia
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Journal of Health & Biological Sciences
• Texto Completo: https://periodicos.unichristus.edu.br/jhbs/article/view/133
• topic: Saúde; Ciências da Saúde; Saúde Coletiva; Saúde Publica; Cuidado pré-natal; Serviços de saúde; Indicadores básicos de saúde; Registros médicos.; Avaliação da Assistência Pré-natal

Introdução: A constante avaliação da qualidade do pré-natal favorece a identificação de problemas de saúde e o desempenho da equipe de saúde. O objetivo do estudo foi avaliar a qualidade dos registros nas Carteiras das Gestantes que se internam na maternidade do Hospital Santa Cruz e, por meio desse registro, evidenciar a atenção pré-natal recebida pelas gestantes. Métodos: Trata-se de um estudo quantitativo e transversal. As informações foram coletadas das carteirinhas e dos prontuários das gestantes no período de janeiro a junho de 2014. Os dados foram coletados mediante a análise das carteiras de gestante, com aplicação de um instrumento padronizado (Formulário de Captação de dados). A análise e o processamento dos dados foram realizados no programa SPSS 22.0. Resultados: Houve o predomínio de mulheres entre 31 a 36 anos, 30,6% (57) da amostra. A maioria iniciou o pré-natal no primeiro trimestre, com seis ou mais consultas. Os exames para hemoglobina e hematócrito alcançaram percentual de 34,9% (65) correspondente a duas solicitações em momentos distintos, de acordo com o Programa de Humanização do Pré-natal e Nascimento. A glicemia em jejum, em sua maioria, foi requisitada em uma consulta. O VDRL foi solicitado em uma consulta assim como a urina tipo um, ficando abaixo do preconizado. 31,2% (58) da amostra não haviam realizado os exames citados anteriormente. Conclusão: Com base neste estudo, pôde-se constatar que muitas carteiras provenientes do serviço básico de saúde necessitavam de melhor preenchimento, e que as gestantes que realizaram pré-natal em clínicas particulares possuíam dados insuficientes.